Por inflação, Argentina congela preços de 1.245 produtos por 90 dias
Para controlar a inflação, o governo da Argentina impôs o congelamento de preços de 1.245 produtos de consumo em massa por 90 dias. As informações foram divulgadas pelo jornal Clarín.
O secretário de Comércio, Roberto Feletti, pediu que as empresas enviam as tabelas de preços até 1º de outubro. Os preços permanecerão inalterados aos consumidores até 7 de janeiro. A expectativa do governo é enviar um sinal claro de estabilização de preços.
O "acordo de estabilização de 3 meses" foi apresentado pelo secretário Feletti a 40 empresários na manhã de hoje. Eles representam as principais fábricas de alimentos e outros produtos da cesta básica.
Segundo informações do Clarín, os empresários ficaram surpresos com o pedido. Eles questionaram se o congelamento também será imposto aos fornecedores de insumos.
O pedido do governo antecede a divulgação do índice de preços ao consumidor de setembro na Argentina. As projeções indicam que o aumento para o mês fique acima de 3%, após uma queda de 2,5% em agosto, segundo o Clarín.
A preocupação com a inflação, e principalmente com a alta no preço dos alimentos básicos, voltou a rondar o governo após o ministro da Economia, Martín Guzmán, insistir por meses que a inflação iria cair após o pico alcançado em março (4,6%).
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.