Brasil deve ter 9ª maior taxa de desemprego do mundo em 2022, aponta FMI
Projeções do último relatório do FMI (Fundo Monetário Internacional) mostram o Brasil com a 9° pior desemprego do mundo em 2022.
A lista, estimada pelo órgão e compilada pela agência de classificação de risco Austin Rating, mostra o Brasil com taxa de desemprego de 13,7%, acima da média esperada para o mundo (7,7%), e para países emergentes (8,7%). A Rússia, que está em guerra com a Ucrânia, tem um desempenho melhor no ranking, com 9,3%, na 27ª posição.
No ano passado, o FMI previa que a taxa média de desemprego brasileira deveria ficar na casa dos 13,7% — o dado oficial, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), ficou em 13,2%, uma diferença de 0,5 ponto percentual.
A Austin tem uma visão um pouco mais otimista para o desemprego neste ano, estimando uma taxa de 13% —o que colocaria o Brasil na 11ª posição. De acordo com Alex Agostini, economista-chefe da agência, a previsão foi corrigida com base nos últimos boletins Focus, do Banco Central.
Previsão das 10 maiores taxas de desemprego em 2022, de acordo com o FMI:
- África do Sul: 35,2%
- Sudão: 30,2%
- Cisjordânia e Gaza: 25,7%
- Armênia: 19,5%
- Geórgia: 18,5%
- Bósnia e Herzegovina: 15,7%
- Macedônia do Norte: 15,7%
- Bahamas: 13,9%
- Brasil: 13,7%
- Costa Rica: 13,4%
Caged divulgado hoje revela saldo positivo, mas salário médio menor
O resultado é menos da metade do saldo de fevereiro, quando mais de 329 mil postos foram abertos.
No acumulado do ano até março, o saldo é de 615.173 vagas de trabalho formais abertas. Agora, o total de empregos com carteira assinada no Brasil é de 41.293.528.
Apesar do saldo de vagas positivo, o salário médio de admissão caiu a R$ 1.872,07 — R$ 38,72 a menos que o observado no mês anterior, uma queda de 2,03%.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.