País cria 278 mil empregos formais em setembro; salário médio cai
O Brasil abriu 278.085 empregos com carteira assinada em setembro, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência hoje. O número é a diferença entre 1,92 milhões de contratações e 1,64 milhão de desligamentos registrados no mês.
Houve queda na comparação com o mês anterior, quando 285.314 novas vagas foram criadas, de acordo com dado atualizado da pasta.
O salário médio de admissão também caiu 0,64%, de acordo com a pasta. Quem foi contratado em setembro recebeu em média R$ 1.931,13, R$ 12,47 a menos que no mês anterior.
Todos os setores tiveram saldo positivo. De acordo com o governo federal, os cinco grupos monitorados registraram crescimento, com a área de serviços como a que mais abriu postos, com 122.562 novos contratos.
Veja os resultados a seguir:
- Serviços: 122.562 novas vagas;
- Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas: 57.974 novas vagas;
- Indústria geral: 56.909 novas vagas;
- Construção: 31.166 novas vagas,
- Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: 9.474 novas vagas.
Divisão por região
As cinco regiões brasileiras apresentaram saldo positivo na geração de novas vagas. Sudeste e Nordeste tiveram os melhores desempenhos. Veja os resultados a seguir:
- Sudeste (+108.219 postos, +0,49%);
- Nordeste (+86.658 postos, +1,25%);
- Sul (+38.179 postos, +0,48%);
- Centro-Oeste (+25.458 postos, +0,68%);
- Norte (+19.400 postos, +0,95%).
Salário médio caiu
Segundo os dados divulgados, o salário médio de admissão em setembro foi de $ 1.931,13 no território nacional. Comparado ao mês anterior, houve decréscimo real de R$ 12,47, uma queda de 0,62%.
O resultado foi puxado pela queda no salário médio no setor de serviços. Veja a divisão por setor:
- Serviços: R$ 2.048,31 (-1,58%);
- Indústria geral: R$ 1.987,68 (+0,41%);
- Construção: R$ 2.024,84 (+0,8%);
- Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas: R$ 1.674,29 (0%),
- Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: R$ 1.705,59 (+3,82%).
Metodologia
Os dados do Caged se referem apenas às vagas com carteira assinada, e são as próprias empresas que preenchem as informações em um sistema próprio. O levantamento não capta os dados do mercado de trabalho informal, como a Pnad Contínua do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), por exemplo.
Como as companhias podem atualizar as informações de contratações e desligamentos de maneira retroativa, os dados podem variar de mês a mês.
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