Governo dá prazo para entidades denunciarem preços abusivos de combustíveis
O Ministério da Justiça fixou prazo de cinco dias, a partir de amanhã, para que entidades estaduais e municipais informem à Senacom (Secretaria Nacional do Consumidor) sobre eventuais práticas abusivas.
Investigações sobre preços abusivos
- "Essas práticas podem se traduzir desde o chamado cartel, ou seja, na padronização de preços em cidades ou estados ou regiões, ou mesmo na grande discrepância que já se verifica em alguns locais do nosso país", afirmou o ministro Flávio Dino.
- A partir das informações, a pasta poderá conduzir processo para apurar o teor da suposta prática abusiva.
Eu já vi em alguns estados, postos do varejo dizendo que o problema está nos distribuidores. Pouco importa. Vamos aferir isso posteriormente. O importante agora é verificar o tamanho do problema. E não há dúvida de que o problema existe. Basta andar e verificar a diferença de preço de até R$ 1,00 na mesma cidade. Ou, por outro lado, você verifica o preço absolutamente padronizado
Flávio Dino
O ministro disse acreditar que alguns prestadores de serviços aproveitam a oscilação de preços para praticar algo fora da realidade do mercado. "Não o farão. A livre fixação de preço não permite qualquer coisa, porque você tem a fronteira do abuso", definiu.
O ministro da Justiça discursou na abertura da 29ª Reunião da Senacom com o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciaram, na terça, a volta dos impostos federais sobre gasolina e etanol.
A reoneração, que começou a valer desde quarta (1º), foi de:
- R$ 0,47 para a gasolina;
- R$ 0,02 para o etanol.
De acordo com o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, a reoneração parcial dos impostos vale por quatro meses, até junho. Os impostos podem subir ainda mais em julho, pois voltarão a ser praticadas as alíquotas vigentes antes da desoneração, que são maiores.
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