WeWork pede recuperação judicial nos EUA; Brasil não será afetado
A WeWork, empresa norte-americana de escritórios compartilhados, entrou ontem com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos. O recurso é em razão da situação de falência da startup, que há quatro anos era uma das mais apreciadas do mundo.
O que aconteceu
A WeWork buscou ontem proteção contra falência na corte federal dos EUA. A empresa se baseou no Capítulo 11 da lei de falências, que permite o devedor manter as operações e adiar prazos de pagamento. Enquanto isso, busca sanar as dívidas financeiras.
O empreendimento de aluguéis de escritórios havia anunciado ter dúvidas sobre sua capacidade de continuar operando, em agosto. A WeWork já foi avaliada em US$ 47 bilhões (R$ 231 bi) no seu auge. No entanto, suas ações no mercado financeiro caíram cerca de 98,5% ao longo deste ano.
Pandemia da covid-19, competitividade no setor, expansão excessiva e problemas de governança são algumas das causas dos prejuízos que a empresa enfrenta. Um plano de recuperação foi iniciado em agosto, com limite de gastos, aumento da receita e busca de capital adicional.
A WeWork no Brasil disse ao UOL que a decisão nos EUA não afetará a América Latina. "Essa ação não tem impacto nos nossos membros, seus vínculos, serviços ou acesso aos nossos prédios na América Latina''. A companhia ainda acrescentou que as operações na região apresentaram um crescimento superior a 31% na receita comparado ao mesmo período do ano passado.
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