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Como profissionais podem aproveitar melhor eventos e festivais de inovação?

O Web Summit reuniu quase 20 mil pessoas no Rio de Janeiro, em 2023 Imagem: Divulgação/Vaughn Ridley

Renato Pezzotti

Colaboração para o UOL, em Piracicaba (SP)

12/04/2024 08h01

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NRF, CES, MWC, SXSW, South Summit, MMA Impact, VTex Day, Web Summit Rio, ProXXIma, GAFFFF, Rio2C, Cannes Lions, Hack Town e por aí vai. Os profissionais de marketing têm se deparado com uma enxurrada de eventos (novos e antigos) que abordam temas como comunicação, inovação e, claro, inteligência artificial.

Para José Saad Neto, publisher da GoAd Media, essa explosão de eventos é reflexo de um mercado - principalmente de tecnologia - que muda muito rápido e que impacta todas as indústrias e camadas da sociedade.

Isso faz com que aconteça um interesse genuíno das empresas em saber o que está acontecendo, em busca de uma bússola para guiar seus negócios. Isso vale tanto para o lado pessoal quanto para o profissional
José Saad Neto, publisher da GoAd Media

Mas como escolher em qual deles ir? Qual o benefício prático de estar em um evento destes? E, de volta ao escritório, como aterrissar tanto conteúdo e tantos conceitos que podem (ou não) ser aplicados às marcas?

Segundo André Foresti, da consultoria Troublemakers, os profissionais precisam fazer uma curadoria sobre os problemas que suas empresas precisam resolver para usar ainda mais os benefícios de eventos e festivais de inovação: precisam definir ideias e, na volta, mostrar quais caminhos se tornam possíveis dentro das companhias.

Os eventos estão deixando de ser o início disso para se tornarem o final. Precisamos usar as belezas dos festivais para que eles se tornem gatilhos para colocarmos essas questões para andar. As pessoas estão indo para a Lua para encontrar vizinhos
André Foresti, da consultoria Troublemakers

Um outro ponto de atenção é que os temas dos eventos, muitas vezes, são semelhantes -mas com palestrantes e reflexões. O desafio, aí, é definir em qual ir.

Isso tem que surgir a partir do entendimento do que cada evento oferece. O SXSW, por exemplo, tem uma agenda mais multidisciplinar. Já o Web Summit é mais interessante se sua empresa busca entender como as inovações estão acontecendo dentro das empresas e nas startups.
José Saad Neto, da GoAd Media

Prato cheio para networking. E o resto?

Para Foresti, os eventos também têm um grande papel de networking e criação de relacionamentos -mas eles, definitivamente. poderiam ser melhor aproveitados.

As pessoas estão exaustas das suas rotinas. Daí encaram estes eventos como escapismo, o que é necessário -porém ainda pouco por tudo que um festival pode proporcionar. Profissionais estão morrendo de medo das carreiras: então estão fazendo relacionamento como nunca fizeram antes. Há também um efeito de manada, até para criação de conteúdo dos próprios executivos que, muitas vezes, focam mais em replicar do que processar o insight e levar para a empresa.
André Foresti, da Troublemakers

Confira dicas que podem ser úteis para os profissionais aproveitarem melhor os festivais de inovação:

  • Viver a "mágica dos eventos": se perder em salas e participar de palestras e apresentações que não faziam parte da sua primeira agenda do festival
  • Destacar insights e, a partir deles, definir quais poderão ser colocadas em prática nas empresas, com grupos de trabalho e experimentos de prática e impacto
  • Praticar olhares críticos sobre inovações e novidades: será que as tecnologias são boas para suas empresas e seus consumidores?
  • A partir de apresentações feitas para as equipes, abrir novos espaços de agenda para que esses debates sejam refeitos, a partir da percepção das equipes.

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Jurados
Falando em festival, a organização do Cannes Lions divulgou nessa semana a lista dos jurados que escolherão os vencedores dos Leões deste ano. O Brasil terá 36 nomes na lista, um recorde de participantes. Entre esses profissionais, 24 trabalham em agências e empresas no Brasil, enquanto 12 desempenham funções globais ou atuam em escritórios de agências de outros mercados.

Movimentos
Três movimentos importantes agitaram mundo das agências de comunicação e relações públicas nesta semana. A FSB promoveu Marcelo Montenegro ao cargo de diretor-geral das operações de empresas privadas em São Paulo e Brasília. A JeffreyGroup, por sua vez, anunciou a promoção de Luís Joly ao posto de diretor geral do grupo. E a Edelman Brasil anunciou a publicitária Juliana Patera como sua nova vice-presidente de criação.

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