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Apagão cibernético: Ministério Justiça questiona ANS, Febraban e Anac

Entre os bancos atingidos no Brasil pelo apagão cibernético estão a Caixa Econômica Federal, o Bradesco, o Next, o Neon, o Nubank e o Pan, além das corretoras XP e Rico. Imagem: Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

Do UOL, em São Paulo

19/07/2024 18h53

O Ministério da Justiça por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) pediu para que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) explicassem como o apagão cibernético desta sexta-feira, 19, afetou os consumidores do país.

Além disso, o órgão pediu para que fossem ditas quais medidas estão sendo tomadas para mitigar os prejuízos dos brasileiros.

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O que aconteceu

Apagão cibernético suspendeu voos e afetou o sistema bancário. Na manhã desta sexta-feira, 19, uma pane cibernética de escala global ocorreu devido à uma atualização do provedor de cibersegurança CrowdStrike, que atende o sistema operacional Windows, da Microsoft.

Microsoft diz que a falha cibernética foi resolvida. A empresa de tecnologia disse que o problema nos sistemas já foi solucionado, mas admitiu que o impacto residual dos problemas "continua afetando aplicativos e serviços do Office 365".

A Senacon está monitorando os efeitos gerados aos consumidores. Em nota, o Ministério da Justiça confirmou que a Secretaria Nacional do Consumidor oficializou, no fim da tarde de hoje, a Anac, ANS e a Febraban "para que informem quais foram os prejuízos identificados, dado que esses três setores foram os mais afetados. O documento trata-se de um ofício solicitando explicações quanto ao incidente ocorrido.

Pede-se que seja encaminhado à Senacon, informações sobre, em que medida, o referido apagão cibernético atingiu os consumidores no país e, sendo pertinente, quais ações adotadas para minimizar prejuízos.
Comunicado da Senacon enviado à ANS, Febraban e Anac

ANS confirmou que recebeu o pedido da Senacon. Até o fechamento da matéria, apenas a Agência Nacional de Saúde afirmou ter recebido o pedido do Ministério da Justiça. No entanto, o órgão disse que ainda não respondeu à Senacon e que "embreve um analista avaliará sua solicitação".

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