Petróleo sobe no exterior e Petrobras diz que não vai reajustar combustível
Colaboração para o UOL, em Campinas (SP)*
13/01/2025 18h32
Mesmo com o petróleo atingindo valores maiores que os registrados em agosto do ano passado, a Petrobras não deve reajustar, por enquanto, o preço dos combustíveis no país. A informação foi repassada ao jornal Estado de S. Paulo. O barril fechou esta segunda-feira (13) em alta mais uma vez, passando dos US$ 80.
O que aconteceu
Preço do barril de petróleo no mercado internacional disparou nos últimos dias. O valor chegou a US$ 81,20 às 16h44 desta segunda-feira (13) após fechar a semana passada em US$ 79,76. A pressão no valor acontece por causa de novas sanções dos Estados Unidos à Rússia, e o conflito no Oriente Médio. A cotação final do tipo Brent para março fechou o dia em US$ 81,01. É o maior preço desde agosto do ano passado.
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Petrobras afirmou que "evitar o repasse da volatidade externa para os preços internos". Afirmação foi feita ao jornal Estado de S. Paulo após questionamento da reportagem sobre o impacto da alta nos preços da gasolina e diesel refinados pela empresa.
Defasagem de preços em relação ao mercado internacional passa de 22% no diesel e 13% na gasolina. As porcentagens foram consideradas com base no preço do fechamento da sexta-feira (10), em US$ 79,76.
Empresa não é responsável pela comercialização de combustíveis nos postos revendedores. Segundo a Petrobras, "final de revenda pode ser influenciado pelos preços praticados por outros fornecedores, e ainda inclui o custo da mistura obrigatória de biodiesel no diesel, tributos, e custos e margens de distribuição e revenda".
Último reajuste da gasolina foi em julho do ano passado. O aumento foi de R$ 0,15 por litro vendido nas bombas.
Aumento do diesel foi em outubro de 2023. Depois disso, a Petrobras ainda fez duas reduções de preços em dezembro de 2023. Em 2024, não fez nenhum reajuste.
*Com informações de Estadão Conteúdo