Boeing decide design de novo 737 para garantir eficiência

A Boeing afirmou nesta quarta-feira (11) que tomou uma série de decisões sobre escolhas de design para seu futuro jato 737 MAX, a versão remotorizada de seu avião de fuselagem estreita mais vendido, para assegurar que o modelo cumpra as ambiciosas metas de eficiência no consumo de combustível.

A companhia informou que vai melhorar a aerodinâmica do jato ao prolongar o cone da cauda e mudar a maneira como integra o motor à asa.

No ano passado, a Boeing revelou planos para equipar o 737 com novos motores de consumo mais eficiente de combustível. A empresa chamou o avião remotorizado de MAX e informou que ele entrará em serviço em 2017.

"Baseado no trabalho de design e resultados de testes preliminares, temos ainda mais confiança em nossa capacidade de entregar aos clientes as economias de combustível que precisam, enquanto minimizamos o risco de desenvolvimento deste programa", disse o engenheiro-chefe de projeto do programa 737 MAX, Michael Teal.

A Boeing informou que também vai atualizar os controles de voo e fortalecer os equipamentos de pouso, asas e a fuselagem para acomodar o peso dos motores maiores.

A versão MAX do 737, que oferece economias de combustível de até 12% sobre a atual versão do modelo, será impulsionada por motores produzidos pela CFM International, uma joint-venture entre a General Electric e a francesa Safran.

O avião vai competir com o Airbus A320Neo, que também terá novos motores e promete oferecer economia de combustível de 15 por cento sobre o atual A320.

A Boeing recebeu mais de 1.000 encomendas e compromissos provisórios para o MAX desde que recebeu o primeiro pedido feito pela American Airlines no ano passado. A Southwest Airlines será a primeira operadora do avião.