Repsol analisa frear venda de gás a Argentina após expropriação
BUENOS AIRES, 2 Mai (Reuters) - O grupo espanhol Repsol estuda cancelar o envio de nove barcos com gás natural liquefeito (GNL) para a Argentina após a decisão do país sul-americano de assumir o controle de sua subsidiária YPF, disse nesta quarta-feira uma fonte do setor energético.
A medida poderia causar desabastecimento no mercado local, que depende de importações para compensar um forte recuo na produção de hidrocarbonetos, que fez disparar o custo das compras.
A Repsol suspendeu dias atrás o envio do primeiro de dez carregamentos de GNL comprometidos para este ano, argumentando que a petroleira estatal argentina Enarsa, encarregada das importações do combustível não apresentou garantias de pagamento.
"As possibilidades de que se cancelem todos os carregamentos são elevadas. A Repsol está estudando cancelar estas as vendas. É uma resposta à nacionalização da YPF", disse a fonte do mercado de energia sob condição de anonimato.
O Congresso argentino está prestes a tornar lei nesta semana um projeto de lei enviado pela presidente Cristina Fernandez para o Estado expropriar 51% das mãos da Repsol YPF.
A YPF disse em um comunicado no sábado que estava certo que a Repsol cancelaria as entregas prometidas de GNL. Ninguém estava disponível na Repsol a comentar sobre a informação.
A suspensão das vendas forçaria a Argentina a comprar GNL mais caro para compensar o deficit, colocando pressão sobre o superavit comercial do país. Importações de energia argentina dispararam no ano passado para cerca de US$ 10 bilhões.
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