Montadoras podem manter emprego sem IPI baixo, diz Anfavea
O setor automobilístico tem como manter o atual nível de emprego caso o governo decida não prorrogar a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de automóveis, disse nesta quinta-feira o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledovino Belini.
"Entendemos que com a redução dos juros a economia como um todo estará crescendo. Entendemos que dá pra manter o nível de emprego", disse.
Em seguida, no entanto, ele acrescentou que podem ocorrer demissões de forma isolada. "Eventualmente alguma montadora pode ter mais dificuldade que outra, poderá ter reduções (de emprego)", acrescentou Belini.
O presidente da Anfavea se reuniu na manhã desta quinta-feira com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, para apresentar dados setoriais e negociar a eventual prorrogação do IPI.
A redução do imposto, anunciada em 21 de maio, estará em vigor até 31 de agosto e foi adotada para estimular o consumo e a manutenção de empregos no setor.
Na última terça-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a intenção do governo não é prorrogar o benefício. Apesar disso, fonte da área econômica que participa das negociações informou à Reuters que o governo deve estender o benefício por mais dois meses.
Após o encontro com Barbosa, Belini disse que a intenção do setor automotivo é manter os investimentos globais de 22 bilhões de reais previstos para até 2015.
"Os R$ 22 bilhões são factíveis. À medida que há mercado no Brasil automaticamente o investimento é atraído para cá", disse.
O presidente da Anfavea informou que na próxima segunda-feira a entidade apresentará um balanço da produção de veículos em julho. "Fechamento (de julho) foi altamente positivo", comentou.
(Reportagem de Luciana Otoni)
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