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Com arrecadação menor, governo reduz previsão de receita primária

20/09/2012 16h18Atualizada em 20/09/2012 17h08

O governo reduziu a previsão de receita primária total este ano em R$ 1,359 bilhão, em meio a uma projeção menor de arrecadação, de acordo com o relatório bimestral de despesas e receitas divulgado nesta quinta-feira (20).   

A previsão de arrecadação de impostos e contribuições foi cortada em R$ 11,739 bilhões. Parte dessa queda foi compensada pelo aumento nas receitas extraordinárias, como dividendos pagos por estatais e outros, em R$ 7,5 bilhões.

A estimativa das despesas obrigatórias, por sua vez, foi elevada em R$ 361 milhões. 

O relatório confirmou previsão de crescimento de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012, antecipada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, ante estimativa anterior de alta de 3%. 

Receitas

 

O governo elevou a previsão no pagamento de dividendos das estatais em R$ 2,5 bilhões e na arrecadação de cota-parte de compensações financeiras no setor de petróleo e gás natural em R$ 3 bilhões, devido ao câmbio e ao preço do barril no mercado internacional.

O governo também elevou, em R$ 2 bilhões, a estimativa de outras receitas extraordinárias como Taxa de Utilização do Sistema Integrado de Comércio Exterior, Receita de Distribuição de Conteúdos Audiovisuais por Prestadores de Serviço de Acesso Condicionado e Receita de Honorários Advocatícios.

A previsão de arrecadação previdenciária ficou R$ 2,9 bilhões maior que do que a da terceira avaliação bimestral. O relatório argumentou que o crescimento deve-se a superação dos valores arrecadados até agosto.