China diz que subsídios a algodão e soja refletirão preços internacionais
A China vai levar em consideração os preços domésticos e internacionais ao estabelecer os subsídios para os produtores de algodão e soja, à medida que o país se afasta de uma controversa política de armazenamento, disse uma autoridade nesta quarta-feira (22).
Pequim confirmou no domingo (19) que irá parar de acumular as duas commodities a partir deste ano, mas ainda não deu nenhum detalhe sobre o tamanho dos subsídios a serem entregues aos agricultores em seu lugar.
O tamanho dos subsídios é importante para os mercados internacionais do algodão, uma vez que irá impactar a quantidade da fibra produzida localmente que estará disponível no comprador mundial da commodity, o que por sua vez afeta seu apetite por importações.
As compras de soja da China serão menos afetadas pela medida, uma vez que a maior parte das esmagadoras em regiões costeiras já são muito dependentes das importações.
Os subsídios, que serão testados pela primeira vez em áreas produtoras de soja no nordeste e no interior da Mongólia, e na região produtora de algodão de Xinjiang, serão baseados em um preço-referência, segundo um documento emitido no domingo, com os produtores recebendo um subsídio quando os preços do mercado caírem abaixo deste preço-referência.
O preço referência vai envolver fatores de mercado em um nível maior do que os sistemas de apoio utilizados no passado, disse o diretor de assuntos rurais do grupo de trabalho do Partido Comunista, Chen Xiwen, a repórteres durante uma coletiva de imprensa.
"Anteriormente, a definição do preço mínimo de compra e do preço de armazenamento era mais baseada nos custos dos agricultores e em lucros razoáveis", disse ele.
"Portanto, para fixar o preço de referência agora, é preciso considerar mais elementos, como oferta e demanda e, ao mesmo tempo, também é preciso considerar os preços do mercado internacional."
O novo sistema de subsídios será lançado após a colheita de outono, acrescentou a autoridade.
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