China deve rejeitar milho transgênico dos EUA ao menos até final de março
PEQUIM, 23 Jan (Reuters) - A China deve continuar rejeitando os carregamentos de milho transgênicos com semente geneticamente modificada não aprovada no país ao menos até o final de março, ignorando a pressão de Washington para que o país aprove rapidamente a variedade desenvolvida pela Syngenta.
Sob o regulamento chinês, a primeira aprovação da semente geneticamente modificada MIR 162 poderia ocorrer no final de março, quando o comitê de biossegurança do Ministério da Agricultura realiza a sua reunião anual. Se não houver decisão, a próxima revisão seria em junho.
Mas as autoridades poderão continuar travar as importações até o final de abril, quando o período de estocagem anual terminar, disseram operadores.
A China, terceiro maior comprador de milho dos EUA, rejeitou 600 mil toneladas de milho até o final do ano passado, ou cerca de um quinto do total de suas importações em 2013, depois de detectar a presença do MIR 162.
Autoridades norte-americanas vêm pedindo para a China agir prontamente e aprovar a variedade, conhecida como Agrisure Viptera, desenvolvida pela Syngenta, maior empresa de agroquímicos do mundo.
Pequim começou a rejeitar os embarques no ano passado, apesar de o MIR 162 já estar misturado a outras variedades desde que a China começou a importar milho dos EUA em 2011.
Questionado sobre futuras rejeições ao milho dos EUA, o departamento de quarentena da China disse em um fax que os controles estritos significam que a rejeição poderá superar os volumes já afetados. Mas não especificou um número.
A China aprovou 15 variedades de milho geneticamente modificado para importações, mas o MIR 162 está aguardando aprovação.
(Reportagem Niu Shuping e Fayen Wong)
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