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Países ricos vão debater quatro maneiras de impulsionar a economia

12/02/2014 14h53

12 Fev (Reuters) - Líderes financeiros mundiais focarão em quatro maneiras de impulsionar o crescimento econômico quando se reunirem na próxima semana em Sydney, mas a discussão pode ser ofuscada pelas preocupações dos mercados emergentes com a política monetária dos Estados Unidos, disse uma autoridade do G20.

Ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais das maiores economias em desenvolvimento e avançadas do mundo discutirão quais mudanças às políticas fiscal e monetária e quais reformas estruturais podem fazer a economia mundial crescer mais rapidamente.

As quatro áreas de foco serão investimento, emprego, comércio e competição.

"Os ministros vão decidir em Sydney uma série de objetivos para alcançar crescimento forte, sustentável e equilibrado...e o grau de ambição que querem: se deve haver alguns resultados numéricos ou não", disse a autoridade, envolvida em preparativos para a reunião.

"Haveria uma série de cenários --se continuarmos com as atuais políticas vamos por esse caminho, se fizermos uma série de reforma estruturais e acabarmos com o déficit de produção mais rápido podemos adotar uma rota diferente etc.", completou.

As discussões podem ser complicadas por turbulências em mercados emergentes, que começaram em janeiro devido às preocupações de que o crescimento econômico na China seria mais lento do que o esperado e de que o Federal Reserve, banco central dos EUA, apertaria a política mais rapidamente do que imaginado.

Conforme recursos deixavam os mercados emergentes, bancos centrais de Turquia, África do Sul e Índia elevaram as taxas de juros para conter a depreciação cambial que poderia levar a uma inflação mais alta.

As medidas de política não farão nada para ajudar o crescimento econômico nesses países.

"Se você quer ter investimento precisa de taxas de juros menores, mas se quiser manter o capital tem que elevar as taxas de juros --estão em um impasse", disse a autoridade do G20.

Embora os EUA tenham mantido sua mensagem sobre o ritmo em que está desacelerando a criação de dinheiro, a autoridade disse que alguns mercados emergentes os culpam por não comunicar de forma clara o suficiente suas intenções para impedir as vendas generalizadas.