Em maratona de entrevistas, Guardia deixa discussão sobre adiamento de reajuste de servidores para 2019
BRASÍLIA, 13 Abr (Reuters) - O governo não editará uma medida provisória para tributar fundos fechados e deixou para 2019 a discussão com o Congresso Nacional sobre o adiamento do reajuste de servidores públicos, duas importantes medidas de ajuste fiscal, disse o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, em entrevistas publicadas nesta sexta-feira.
Em uma maratona de exclusivas aos principais jornais do país três dias depois de tomar posse, Guardia confirmou o adiamento das ações, defendidas repetidas vezes por seu antecessor Henrique Meirelles, que deixou o posto na semana passada para construir sua candidatura à Presidência da República.
Guardia falou aos jornais O Estado de São Paulo, Valor Econômico, O Globo e a Folha de São Paulo, segundo a assessoria do Ministério. Na terça-feira, falou ao canal de TV Globonews, logo após ser empossado em sua nova função.
O governo pode encaminhar ao Congresso a tributação de fundos exclusivos por projeto de lei, uma vez que não editaria uma nova medida provisória sobre o tema depois que o Congresso deixou caducar a MP anterior, explicou o ministro. Ele ressaltou, contudo, que não está discutindo isso agora.
Sobre o adiamento do reajuste salarial de servidores para o ano que vem, o ministro disse que "para esse ano, morreu". "Pode-se pensar em medidas para o ano que vem... temos outras batalhas importantes para resolver antes, que é a Eletrobras e a cessão onerosa. Uma coisa de cada vez."
Nenhuma das entrevistas foi registrada até o momento na agenda oficial do ministro da Fazenda, contrariando orientação da Comissão de Ética Pública da Presidência da República e o expediente adotado por Meirelles nos últimos meses.
(Por Mateus Maia; Texto de Iuri Dantas; Edição de Marcela Ayres)
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