Inclinação da curva a termo não tem relação com inflação ou expectativas de inflação
NOVA YORK (Reuters) - O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse nesta terça-feira que a inclinação da curva a termo dos títulos brasileiros não se deve à inflação ou expectativas de inflação.
Em palestra na Universidade de Columbia, sobre a recuperação econômica do Brasil, Goldfajn disse que fatores como incertezas sobre as eleições de outubro estariam por trás da inclinação da curva, uma medida de percepção de risco por investidores.
"A curva está inclinada porque o curto prazo caiu mais que o longo prazo, mas ambos caíram", disse Goldfajn, em inglês.
"Não acho que seja inflação, porque quando você olha para expectativas para os próximos vários anos nas pesquisas, a resposta é direto na meta."
Perspectivas sobre a aprovação da reforma da Previdência e alavancagem, além das eleições presidenciais deste ano, também ajudam a explicar o comportamento dos investidores em títulos públicos brasileiros, na avaliação do presidente do BC, e consequentemente a inclinação da curva a termo.
Goldfajn repetiu a previsão do BC de que a inflação terminará este ano em 3,8 por cento, o ano que vem em 4,1 por cento e 2020 em 4,0 por cento, conforme divulgado no Relatório de Inflação da autoridade monetária. [nL1N1RB1AD]
As metas oficiais de inflação são de 4,5 por cento este ano, 4,25 por cento em 2019 e 4,0 por cento em 2020, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. A meta de 2021 será definida em junho pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), composto por Goldfajn, e os ministros da Fazenda e do Planejamento.
(Por Rodrigo Campos)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.