EUA e China retomam negociações sobre questões mais difíceis em guerra comercial
WASHINGTON (Reuters) - Os principais negociadores comerciais dos Estados Unidos e da China se reuniam nesta sexta-feira para fechar uma semana de conversas em que os dois lados vem encontrando dificuldades para detalhar como superar diferenças acerca do papel da China no comércio global.
Caso os dois países não consigam chegar a um acordo até o dia 1º de março, então a guerra comercial, que já dura sete meses, pode se intensificar ainda mais. O presidente dos EUA, Donald Trump, vai elevar as tarifas para 25 por cento, de 10 por cento, sobre 200 bilhões de dólares em importações chinesas para os EUA.
Trump vai se encontrar com o vice-premiê chinês, Liu He, no Salão Oval nesta sexta-feira. Os dois também se encontraram no final das negociações durante a última visita de Liu a Washington no final de janeiro.
Membros da delegação chinesas se recusaram a comentar sobre a situação das conversas nesta sexta-feira, ao entrarem no gabinete do representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer. Ele e o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, estão comandando as discussões pelo lado norte-americano.
Dois membros da delegação chinesa, que não deram seus nomes, disseram à Reuters que não sabiam se as discussões se prolongariam além de sexta-feira. Eles devem voltar a Pequim no sábado, de acordo com um membro de sua equipe no hotel.
A Reuters informou em notícia exclusiva na quarta-feira que os dois lados começaram a redigir o texto para seis memorandos de entendimento sobre as propostas de reformas chinesas.
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