Petroleira alemã Wintershall planeja crescer no Brasil e avalia leilões
Por Marta Nogueira
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Após retornar ao Brasil com o arremate de sete áreas exploratórias no ano passado, a petroleira alemã Wintershall Dea's busca novas oportunidades de negócios no país e estuda eventual participação nas próximas rodadas de licitação de blocos de petróleo, disse a companhia à Reuters.
O Brasil já é considerado pela petroleira como um dos principais países de seu portfólio global. Além disso, a alemã acredita que áreas marítimas no país são uma das mais promissoras regiões de petróleo e gás do mundo.
A companhia já havia feito atividades exploratórias no Brasil entre 2001 e 2005, antes da descoberta do pré-sal ser anunciada pela Petrobras, em 2006.
"De acordo com as metas de crescimento da Wintershall Dea's, planejamos construir um amplo portfólio no Brasil, com o objetivo de estabelecer uma base significativa de recursos no país nos próximos anos", disse a empresa em resposta a perguntas enviadas pela Reuters.
"Portanto, estamos avaliando cuidadosamente novas oportunidades de negócios em geral e também examinamos e avaliamos a possível participação nas próximas rodadas de licitações."
A empresa não entrou em detalhes sobre quais os ativos que poderiam interessar mais.
O Brasil planeja três grandes rodadas neste ano, além de uma oferta de campos devolvidos e de blocos ofertados em licitações anteriores e não arrematados, em sessão pública planejada para 10 de setembro, para a qual a Wintershall Dea's está inscrita.
Em meio aos planos, a Wintershall Dea's planeja abrir "em um futuro próximo" um novo escritório no Rio de Janeiro, no bairro de Botafogo.
Atualmente, o time da companhia está coordenando atividades exploratórias iniciais nos ativos arrematados no ano passado.
A empresa venceu sete licenças de exploração na 15ª Rodada de licitação sob regime de concessão, sendo operadora com 100% de participação em três blocos na Bacia de Potiguar e em um na Bacia do Ceará.
Nas demais áreas, uma em Santos e duas em Campos, a empresa participou como sócia em consórcios com a Repsol e a Chevron.
A companhia, fruto de uma fusão entre a Wintershall e a DEA Deutsche Erdoel AG, conta com cerca de 3 mil funcionários e atua em diversas concessões pelo mundo, com a produção de cerca de 575 mil barris de óleo equivalente por dia.
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