Wall Street recua; Casa Branca considera retirada de empresas chinesas
Por Caroline e Valetkevitch
NOVA YORK (Reuters) - As ações dos Estados Unidos caíram nesta sexta-feira depois de relatos de que o governo do presidente Donald Trump estava considerando retirar empresas chinesas de bolsas de valores dos EUA, levantando preocupações sobre uma nova escalada na guerra comercial travada entre os dois países.
A medida seria parte de um esforço mais amplo para limitar o investimento norte-americano em companhias chinesas, disseram fontes à Reuters.
As negociações comerciais de alto nível entre Washington e Pequim estão agendadas para os dias 10 e 11 de outubro, antes da divulgação da temporada de lucros do terceiro trimestre nos EUA.
"Se nossas políticas desencadearem uma grande liquidação em Xangai, onde isso cria problemas para a China, isso pode afetar negativamente as negociações comerciais, que devem começar em 10 de outubro. É daí que viria o medo nos EUA", disse Michael O'Rourke, estrategista-chefe de mercado da Jones Trading em Greenwich, Connecticut.
O Dow Jones Industrial Average caiu 70,87 pontos, ou 0,26%, para 26.820,25, o S&P 500 perdeu 15,83 pontos, ou 0,53%, para 2.961,79, e o Nasdaq Composite caiu 91,03 pontos, ou 1,13%, para 7.939,63.
Todos os três índices também registraram perdas no acumulado da semana, com o S&P 500 e o Nasdaq registrando suas maiores quedas semanais desde agosto.
No início do dia, os dados de gastos dos consumidores estadunidenses mostraram abrandamento em agosto, sugerindo que o principal mecanismo do crescimento da economia estava desacelerando após crescimento acentuado no segundo trimestre.
(Por Caroline Valetkevitch (com reportagem adicional de Sinead Carew, Ambar Warrick e Medha Singh)
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