STJ pede investigação sobre suposto vazamento de operação contra Witzel
BRASÍLIA (Reuters) - O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Benedito Gonçalves pediu, nesta quarta-feira, que o Ministério Público Federal (MPF) investigue o suposto vazamento da operação deflagrada na véspera pela Polícia Federal que teve como um dos alvos o governador do Rio de Janeiro, Wilzon Witzel (PSC).
Na segunda-feira, um dia antes da operação ser realizada, a deputada bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP) afirmou, em entrevista à rádio Gaúcha, que alguns governadores já estariam sendo investigados pela PF e que nos próximos meses o país veria uma séria de escândalos na aquisição de equipamentos para combate ao novo coronavírus, o que chamou de operação "Covidão".
A afirmação de Zambelli levantou suspeitas de que a operação que envolveu Witzel, hoje um dos maiores rivais políticos do presidente Jair Bolsonaro, pudesse ter sido vazada antes de ser iniciada.
Em nota divulgada pelo STJ, o ministro afirma que, "caso seja confirmado o vazamento, será necessário responsabilizar penalmente o autor da conduta ilícita, como forma de não prejudicar a integridade das instituições."
Zambelli afirmou depois da deflagração da operação que não estava antecipando uma ação da PF, mas que há informações de superfaturamento em vários Estados e que isso obviamente seria levado à Polícia Federal.
"Não preciso de nenhuma informação privilegiada para saber disso. Tem informações públicas sobre a compra desses equipamentos", disse em entrevista à CNN Brasil, sem responder sobre o porquê de dizer que governadores já estariam sendo investigados. "Eu não sabia, eu falei como cidadã", completou.
(Reportagem de Lisandra Paraguassu)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.