Brasil não sofreu choque nas exportações ajudado por apetite chinês, diz Guedes
O ministro da Economia, Paulo Guedes, avaliou hoje que o Brasil não sofreu um choque externo nas suas exportações em meio à crise com o coronavírus, beneficiado pelo apetite chinês em particular, e asiático de maneira geral, o que compensou as vendas menores para Europa, Estados Unidos e Argentina.
Em participação virtual no Fórum de Incentivo à Cadeia Leiteira, promovido pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Guedes pontuou que as exportações do primeiro semestre ficaram quase iguais às observadas em igual período de 2019.
Sobre os preços agrícolas, Guedes afirmou que a melhor forma de lidar com o tema é trabalhar numa evolução para seguros contra flutuações.
Presente no fórum, o secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, afirmou que o governo trabalha para dar previsibilidade para os preços agrícolas em três frentes: fortalecimento de seguros, disponibilização de instrumentos de mercado e na consolidação de um banco de dados para divulgação de custos regionais.
Na parte de instrumentos de mercado, a equipe econômica já está em contato com o Banco do Brasil sobre opções de balcão, para que todo produtor possa comprar opções que garantam preços futuros à frente, acrescentou Sachsida, afirmando ainda que a medida é para um "futuro próximo".
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