Preços de zinco e cobre devem permanecer em patamares altos no 3º tri, diz CEO da Nexa
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Os preços de zinco e cobre devem permanecer fortes até pelo menos o terceiro trimestre, mantendo-se no intervalo das cotações registradas neste ano até agora, afirmou nesta sexta-feira o presidente da mineradora Nexa, Tito Martins, o que traz boas perspectivas para os resultados da empresa.
A previsão de manutenção dos valores em um patamar alto, segundo o executivo, deve-se a perspectiva de demanda firme, em meio a incentivos econômicos de governos para resistir aos abalos devido à pandemia de Covid-19.
"Todos os mercados estão fortes, inclusive o latino-americano", disse Martins, em uma conversa por videoconferência.
"A gente acredita que terceiro trimestre vai continuar forte."
Uma das maiores produtoras globais de zinco, a Nexa reportou na véspera receita líquida de 603 milhões de dólares no primeiro trimestre, alta de 36% ante o mesmo período do ano passado, principalmente devido aos melhores preços internacionais dos metais e maiores volumes vendidos.
Nos primeiros três meses do ano, a Nexa produziu 77 mil toneladas de zinco, levemente superior ao mesmo período do ano anterior, enquanto a produção de cobre totalizou 8 mil toneladas, alta de 13% frente ao primeiro trimestre de 2020.
A produção de chumbo, por sua vez, foi de 10 mil toneladas, avanço de 10%.
As vendas de metais atingiram 148 mil toneladas, volume 2% maior que nos três primeiros meses do ano anterior.
O Ebitda Ajustado atingiu 180 milhões de dólares entre janeiro e março, contra 44 milhões de dólares um ano antes, com a contribuição do aumento da produção e das vendas, além de uma gestão de custos e melhor eficiência das operações, segundo Martins.
Os investimentos somaram 84 milhões de dólares no trimestre, dos quais 40 milhões de dólares foram destinados à construção do projeto de zinco Aripuanã (MT), previsto para entrar em operação comercial no início de 2022.
Para o ano, a empresa prevê investimentos de 450 milhões de dólares, sendo 232 milhões de dólares para o projeto Aripuanã.
(Por Marta Nogueira)
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