Rosa Weber, do STF, encaminha inquérito sobre Covaxin à PF; polícia poderá tomar depoimento de Bolsonaro
Por Ricardo Brito
BRASÍLIA (Reuters) - A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou nesta terça-feira para a Polícia Federal o inquérito que investiga o presidente Jair Bolsonaro por possível crime de prevaricação no caso envolvendo suspeitas de irregularidades nas negociações para a compra da Covaxin, e a corporação poderá tomar o depoimento do chefe do Executivo, entre outras diligências a ser cumpridas no caso.
"A Secretaria Judiciária informa que, nesta data, os autos foram disponibilizados à autoridade policial", afirma documento da Secretaria Judiciária do STF.
Na sexta-feira passada, Rosa Weber atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), cuja solicitação decorreu de notícia-crime enviada ao Supremo por senadores de oposição, que buscam a investigação da conduta de Bolsonaro.
De acordo com os parlamentares, o presidente não tomou providências após ser alertado pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) e pelo irmão dele, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, sobre supostas irregularidades nas tratativas para compra de doses da vacina contra Covid-19 Covaxin.
Na sexta, a ministra do STF havia fixado prazo de 90 dias para a realização das investigações. Entre as diligências, a PGR quer ouvir todos os envolvidos no caso.
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