Lucro da Vibra sobe 85% no 2º tri com operações de hedge e aumento de vendas
(Reuters) - A distribuidora de combustíveis Vibra registrou lucro líquido de 707 milhões de reais no segundo trimestre, alta de 85,1% ante igual período do ano passado, conforme balanço divulgado nesta segunda-feira.
Segundo a companhia, o lucro do trimestre contou com a contribuição positiva de operações de hedge de commodities em andamento, de cerca de 352 milhões de reais.
O resultado, no entanto, ficou abaixo das projeções de analistas em pesquisa da Refinitiv, que estimavam lucro de 761 milhões de reais.
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de 1,61 bilhão de reais, aumento de 58,3% no comparativo anual e também acima da expectativa do mercado, de 1,43 bilhão.
A receita líquida alcançou 47,15 bilhões de reais, ante 29 bilhões no segundo trimestre de 2021, enquanto o volume de vendas foi de 9,212 milhões de metros cúbicos, 4% maior.
O crescimento consolidado de vendas ocorreu, principalmente, em razão da maior comercialização de combustível de aviação (+68,1%), de diesel (+5,4%) e de ciclo Otto (+3,3%), parcialmente compensado pelas menores vendas de coque (-44,8%) e de óleo combustível (-39,1%).
No comparativo trimestral, o aumento de vendas foi de 2,5%, com avanços de diesel (+6,2%), de ciclo Otto (+1,2%) e de óleo combustível (+2,1%), compensados por quedas no coque (37,9%) e combustível de aviação (2,6%).
A Vibra disse que essas variações são reflexo do retorno da mobilidade e da atividade econômica, com a curva de volume voltando para a normalidade ao longo do trimestre.
Em linhas gerais, o resultado da companhia foi impactado pela escalada de preços dos combustíveis, em meio à oferta global apertada, combinado a um aumento de demanda no mercado interno.
"A Vibra destaca a forte contribuição neste trimestre da alta de preços do petróleo, aliada sobretudo a um aumento histórico das margens de refino do diesel", disse em nota, citando que, por outro lado, o cenário exigiu resiliência nas tomadas de decisões.
"Tivemos de rever as nossas abordagens para importações, sourcing, pricing e logística para garantir o abastecimento dos clientes", acrescentou o presidente da empresa, Wilson Ferreira Jr, no comunicado.
A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado, aumentou para 2,4x ante 1,4x no mesmo período do ano passado.
(Por Rafaella Barros e Nayara Figueiredo)
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