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Brasil registra 11 ocorrências contra transmissão de energia desde 8 de janeiro, diz Aneel

No total, quatro torres foram derrubadas (3 em Rondônia e 1 no Paraná) e 16 foram danificadas (6 no Paraná, 3 em São Paulo, 6 em Rondônia, 1 em Mato Grosso). - iStock/Getty Images
No total, quatro torres foram derrubadas (3 em Rondônia e 1 no Paraná) e 16 foram danificadas (6 no Paraná, 3 em São Paulo, 6 em Rondônia, 1 em Mato Grosso). Imagem: iStock/Getty Images

Letícia Fucuchima

em São Paulo

24/01/2023 12h45

O Brasil registra 11 ocorrências contra infraestruturas de transmissão de energia desde 8 de janeiro, quando iniciou-se uma série de ataques a instalações do sistema elétrico em diferentes Estados, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira pela agência reguladora Aneel.

O boletim da Aneel aponta que as 11 ocorrências foram registradas em Rondônia (3), Paraná (4), São Paulo (3) e Mato Grosso (1), com o último caso tendo sido verificado no sábado, dia 21.

No total, quatro torres foram derrubadas (3 em Rondônia e 1 no Paraná) e 16 foram danificadas (6 no Paraná, 3 em São Paulo, 6 em Rondônia, 1 em Mato Grosso).

No último levantamento divulgado, na segunda-feira passada, A Aneel falava em sete casos suspeitos de vandalismo em torres de transmissão, afetando ativos de empresas como Eletrobras, Taesa, ISA Cteep e Evoltz.

Os ataques a instalações de transmissão vêm ocorrendo desde dezembro do ano passado, especialmente em Rondônia, mas escalaram após 8 de janeiro, coincidindo com os atos golpistas que levaram à invasão das sedes dos Três Poderes em Brasília.

O Ministério Público Federal está investigando se há ligação entre os ataques a torres de transmissão e os atos antidemocráticos em Brasília.

Em nota, a Aneel destacou que, apesar das ocorrências, o suprimento de energia se manteve íntegro, sem registro de interrupção de transmissão da energia e sem prejuízo aos consumidores. Também ressaltou que determinou um conjunto de medidas para reforçar a segurança das instalações e ações preventivas para identificar avarias.

O regulador tem interagido e mantido agendas de trabalho com a Polícia Federal, Policia Rodoviária Federal e Agência Brasileira de Inteligência para compartilhar e trocar informações, que também são repassadas ao Ministério de Minas e Energia.