PF acusa ex-dirigentes da Funai por assassinato de Bruno Pereira e Dom Phillips
BRASÍLIA (Reuters) - A Polícia Federal (PF) indiciou nesta semana por dolo eventual o ex-presidente e o ex-vice-presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), por dolo eventual no duplo assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips.
Os ex-dirigentes da instituição estão sendo acusados porque, apesar de terem sido informados do risco de vida a servidores da Funai, em outubro de 2019, não tomaram providências para garantir sua segurança.
Para a PF, os dois teriam assumido o risco do resultados de sua falta de ação.
Em 2019, Bruno Pereira foi exonerado da função de coordenador-geral de Índios Isolados e Recente Contato da Fundação, após conduzir uma operação de fiscalização contra garimpo no Vale do Javari.
Phillips, repórter freelancer que escrevia para The Guardian, Washington Post e outras publicações conhecidas, estava em uma viagem de reportagem com Pereira no Vale do Javari, uma área de floresta remota na fronteira com o Peru que abriga o maior número de indígenas isolados do mundo, assim como traficantes de cocaína e caçadores e pescadores ilegais.
Eles desapareceram em 5 de junho do ano passado e as autoridades precisaram de vários dias para encontrar seus corpos.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)
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