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Nubank diz que vai aderir ao Desenrola, de renegociação de dívidas

O Nubank informou nesta quarta-feira que vai participar do programa do governo de renegociação de dívida Desenrola.

O movimento vem dois dias após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, citar nominalmente o banco digital como a única instituição financeiras entre as maiores do país que ainda não tinha definido sua adesão ao programa.

O Nubank afirmou, em comunicado em seu site, que a adesão veio após ter concluído a análise técnicas dos requisitos já disponíveis do programa.

"A instituição dará baixa na negativação das pessoas com dívidas de até 100 reais e compartilhará mais detalhes de sua adesão conforme avançar no processo", disse o Nubank. O banco digital acrescentou que as condições, os critérios para renegociações e os canais de atendimento serão disponibilizados posteriormente.

Na primeira etapa do Desenrola, os bancos farão propostas de renegociação diretamente a clientes com renda mensal de até 20 mil reais, sem limite de valor para as dívidas.

Nesse caso, não há uso de garantia do governo, mas os bancos participantes poderão antecipar créditos tributários a partir das renegociações.

Além disso, cerca de 1,5 milhão de pessoas com débitos bancários de até 100 reais continuarão a ter a dívida, mas deixarão de ter o nome negativado.

Na segunda-feira, Haddad afirmou que esse número subiria para 2,5 milhões de pessoas se o Nubank aderisse ao programa.

"Tem um banco só que estava em dúvida se aderia ou não porque tem pouca vantagem no crédito presumido", disse ele, na ocasião, destacando se tratar do Nubank.

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As instituições financeiras com volume de captações superior a 30 bilhões de reais têm até o dia 27 para dar baixa, perante os birôs de créditos, nos registros de dívida igual ou inferior a 100 reais, e providenciar a adesão à chamada faixa 1 do programa, conforme portaria do governo.

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