Sindicato diz que acordo com GM aumentará salários de trabalhadores nos EUA

Por Ben Klayman

DETROIT (Reuters) - O sindicato dos trabalhadores da indústria automotiva dos EUA (UAW, na sigla em inglês) disse que acordo provisório com a General Motors inclui planos de investimentos em veículos elétricos e aumentará os salários de milhares de trabalhadores norte-americanos que recebem por horas em unidades com pagamentos mais baixos do que em operações de montagem de veículos.

O sindicato divulgou mais detalhes do seu acordo provisório de quatro anos e meio com a GM neste sábado. O acordo provisório foi inicialmente anunciado em 30 de outubro.

“Vencemos esta rodada”, disse o presidente do sindicato, Shawn Fain, em um discurso por vídeo neste sábado. “O contrato mudará a vida de milhares de pessoas da noite para o dia”.

Agora que as aprovações preliminares para todos os três contratos foram feitas, os líderes do sindicato passarão as próximas duas semanas trabalhando para conquistar o “sim” dos membros sindicais do Big Three de Detroit.

Os principais pontos econômicos previstos no acordo seguem o padrão da Ford e da Stellantis, matriz da Chrysler, fornecendo um aumento base salarial de 25% para trabalhadores em tempo integral, que pode chegar a até 33% incluindo novos subsídios de custo de vida negociados.

Trabalhadores temporários terão uma trajetória mais rápida para serem contratados em tempo integral e podem ter salários aumentados em cerca de 50% imediatamente. Os temporários que se converterem em tempo integral podem mais do que dobrar seu pagamento por hora durante a duração do acordo, disse o sindicato.

(Reportagem de Joe White e Ben Klayman em Detroit e Rishabh Jaiswal em Bengaluru)

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