Nível de estoques cai no geral, mas aumenta em setores da indústria
SÃO PAULO - O nível de estoques da indústria de transformação apresentou leve recuo em dezembro, de acordo com a Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação, divulgada nesta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas. Segundo a pesquisa, o nível de estoques atingiu 108 pontos no último mês do ano, resultado 0,2% menor do que o registrado no mês anterior. O número segue um pouco acima da média de 105,6 pontos do índice.
Apesar da queda no nível de estoque, que representa um aumento nas vendas da indústria, mais empresas se disseram com nível excessivo de mercadoria em seus depósitos. Enquanto em novembro 8,4% dos 1.244 entrevistados disseram ter produtos em excesso, 10,2% deles disseram estar na mesma situação em dezembro. Por outro lado, 2,2% das empresas afirmaram ter nível de estoque insuficiente. Em novembro, eram 0,8%.
Para o coordenador da pesquisa, Jorge Ferreira Braga, está havendo um processo de ajuste nos estoques da indústria de transformação nacional. No entanto, alguns setores estão com dificuldades para diminuir a quantidade de mercadorias paradas. "É um número excessivo o de empresas que disseram estar com estoque alto em dezembro", afirmou.
Segundo o economista, os setores automobilístico e de móveis são os que estão com estoques maiores. No último, enquanto 6,4% das empresas pesquisadas afirmaram estar com estoque excessivo em novembro, em dezembro o número saltou para 26,5%. Celulose e papel também foi outro setor que viu o estoque crescer: de 10,5% para 15,2%, assim como o de mecânica (de 4,4% para 5,4%), sempre entre novembro e dezembro.
A queda, por outro lado, foi registrada no setor de celulares, televisão e eletrodomésticos, que passou de 7% em novembro para 4,6% em dezembro. Também ajudou no leve recuo do nível de estoque geral material de transportes: 16,7% para 10,2%.
(Rodrigo Pedroso | Valor)
Apesar da queda no nível de estoque, que representa um aumento nas vendas da indústria, mais empresas se disseram com nível excessivo de mercadoria em seus depósitos. Enquanto em novembro 8,4% dos 1.244 entrevistados disseram ter produtos em excesso, 10,2% deles disseram estar na mesma situação em dezembro. Por outro lado, 2,2% das empresas afirmaram ter nível de estoque insuficiente. Em novembro, eram 0,8%.
Para o coordenador da pesquisa, Jorge Ferreira Braga, está havendo um processo de ajuste nos estoques da indústria de transformação nacional. No entanto, alguns setores estão com dificuldades para diminuir a quantidade de mercadorias paradas. "É um número excessivo o de empresas que disseram estar com estoque alto em dezembro", afirmou.
Segundo o economista, os setores automobilístico e de móveis são os que estão com estoques maiores. No último, enquanto 6,4% das empresas pesquisadas afirmaram estar com estoque excessivo em novembro, em dezembro o número saltou para 26,5%. Celulose e papel também foi outro setor que viu o estoque crescer: de 10,5% para 15,2%, assim como o de mecânica (de 4,4% para 5,4%), sempre entre novembro e dezembro.
A queda, por outro lado, foi registrada no setor de celulares, televisão e eletrodomésticos, que passou de 7% em novembro para 4,6% em dezembro. Também ajudou no leve recuo do nível de estoque geral material de transportes: 16,7% para 10,2%.
(Rodrigo Pedroso | Valor)
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