Deutsche Bank reduz preço-alvo para OGX de R$ 3,80 para R$ 2
As perspectivas menores de petróleo recuperável na Bacia de Campos e o encarecimento da ação frente à concorrência local fizeram o Deutsche Bank rebaixar o preço-alvo para as ações da OGX de R$ 3,80 para R$ 2 em relatório divulgado hoje. Os papéis da companhia caíam 4,3%, por volta das 10h50, cotados em R$ 2,91, a maior queda do Ibovespa.
O banco alemão manteve sua recomendação em venda para a petrolífera de Eike Batista. Segundo o analista Marcus Sequeira, a empresa está decepcionando com sua produção mensal, uma tendência que provavelmente será corroborada com o terceiro poço de Tubarão Azul tendo estimativas menores que as esperadas inicialmente.
Além disso, o Deutsche se mostrou mais pessimista que a média do mercado. No relatório, o banco lembra que os investidores estão aguardando a declaração de comercialidade dos empreendimentos nas bacias de Campos e Santos para o dia 12. Mas olhando os números atuais, "há uma grande chance de a OGX devolver blocos inteiros ou parcialmente", afirma.
Enquanto os analistas provavelmente ficarão de olho na queima de caixa durante o quarto trimestre, Sequeira diz que vai procurar pistas sobre a opção que a companhia pode exercer contra seu controlador. A OGX pode exigir que Eike Batista compre US$ 1 bilhão em ações a qualquer momento, e o Deutsche acha que isso vai acontecer.
Sobre a possibilidade de sair de alguns blocos ? uma promessa antiga da petrolífera ?, a instituição também se mostra incrédula. "Achamos que uma venda, especialmente a valores maiores do que os de nosso modelo, é improvável", destaca o relatório. O Deutsche lembra que, no passado, o grupo já tentou vender ativos da Bacia de Campos, mas não conseguiu.
O banco comenta ainda a performance da OGX na bolsa frente aos rivais. Considerando suas concorrentes no Brasil ? QGEP, da Queiroz Galvão, e HRT ? e mais as três colombianas ? Pacific Rubiales, Petrominerales e a Gran Tierra Energy ?, sua ação ainda está cara. Ao levar em conta o indicador que relaciona o valor de empresa (valor de mercado mais dívida líquida) com a produção prevista para 2013, a OGX teria o papel mais caro e com menor possibilidade de alta.
O banco alemão manteve sua recomendação em venda para a petrolífera de Eike Batista. Segundo o analista Marcus Sequeira, a empresa está decepcionando com sua produção mensal, uma tendência que provavelmente será corroborada com o terceiro poço de Tubarão Azul tendo estimativas menores que as esperadas inicialmente.
Além disso, o Deutsche se mostrou mais pessimista que a média do mercado. No relatório, o banco lembra que os investidores estão aguardando a declaração de comercialidade dos empreendimentos nas bacias de Campos e Santos para o dia 12. Mas olhando os números atuais, "há uma grande chance de a OGX devolver blocos inteiros ou parcialmente", afirma.
Enquanto os analistas provavelmente ficarão de olho na queima de caixa durante o quarto trimestre, Sequeira diz que vai procurar pistas sobre a opção que a companhia pode exercer contra seu controlador. A OGX pode exigir que Eike Batista compre US$ 1 bilhão em ações a qualquer momento, e o Deutsche acha que isso vai acontecer.
Sobre a possibilidade de sair de alguns blocos ? uma promessa antiga da petrolífera ?, a instituição também se mostra incrédula. "Achamos que uma venda, especialmente a valores maiores do que os de nosso modelo, é improvável", destaca o relatório. O Deutsche lembra que, no passado, o grupo já tentou vender ativos da Bacia de Campos, mas não conseguiu.
O banco comenta ainda a performance da OGX na bolsa frente aos rivais. Considerando suas concorrentes no Brasil ? QGEP, da Queiroz Galvão, e HRT ? e mais as três colombianas ? Pacific Rubiales, Petrominerales e a Gran Tierra Energy ?, sua ação ainda está cara. Ao levar em conta o indicador que relaciona o valor de empresa (valor de mercado mais dívida líquida) com a produção prevista para 2013, a OGX teria o papel mais caro e com menor possibilidade de alta.
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