Confiança do setor de serviços tem 6ª queda e o menor nível desde 2008
A confiança do setor de serviços (ICS), medido pela Fundação Getulio Vargas, registrou a a sexta queda consecutiva e marcou um novo piso histórico na série iniciada em junho de 2008. O indicador caiu 2,9% em julho para 78,4 pontos, na série com ajuste sazonal.
A retração do ICS neste mês foi observada em sete de 12 atividades pesquisadas pela FGV e determinada pelas expectativas do setor. O indicador que mede a estimativa dos empresários diminuiu 7,1%, depois da retração de 2,4% em junho.
Neste recuo, influenciaram o indicador que capta a evolução da demanda para os próximos três meses (-7,7%) e o índice de evolução dos negócios em seis meses (-6,5%). A proporção de empresas esperando aumento da demanda nos próximos três meses passou de 24% para 19,0% do total e a parcela das que esperam redução aumentou de 17,4% para 20,6%.
O consultor da FGV/Ibre Silvio Sales chamou a atenção, em nota, que a piora das expectativas no início do segundo semestre sugere a continuidade da fase de queda no ritmo de atividade do setor. "Entre os fatores que vêm afetando negativamente os serviços estão o enfraquecimento do mercado de trabalho - e a consequente queda da massa de salário -, a redução da demanda empresarial, a alta da inflação e a diminuição da confiança do consumidor", avalia.
Em contrapartida às fracas expectativas, o Índice de Situação Atual (ISA-S) avançou 4,8% em julho, após queda de 8% no mês anterior. A melhora decorreu do aumento de 6% do indicador da Situação Atual dos Negócios e de 3,5% do indicador do volume de demanda atual.
A edição de julho de 2015 coletou informações de empresas entre os dias 3 e 23 deste mês.
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