Pedidos de recuperação judicial disparam no primeiro trimestre
Os pedidos de recuperação judicial dispararam no primeiro trimestre deste ano, de acordo com dados da Serasa Experian e da Boa Vista SCPC, refletindo a difícil conjuntura econômica do país. Os pedidos de falência também subiram de forma expressiva.
De acordo com dados da Boa Vista, os pedidos de recuperação judicial subiram 165,7% nos três primeiros meses do ano, na comparação com o mesmo período em 2015. Nos números da Serasa, essa alta foi de 131%.
Já os pedidos de falência aumentaram 31,6% nas contas da Boa Vista e 14,3% nas da Serasa, no mesmo período.
Apenas em março, os pedidos de recuperação judicial aumentaram 101,3% ante março de 2015, mas caíram 18,7% sobre fevereiro. Os de falência subiram 13,5% ante fevereiro e aumentaram 25,2% ante março de 2015, nas contas da Boa Vista.
Nas contas da Serasa, houve aumento de 1,9% nos pedidos de recuperação judicial em março ante fevereiro e de 110,7% ante março do ano passado. Nos pedidos de falência, houve aumento de 20% ante fevereiro e de 12,9% ante o mesmo período em 2015.
Para a Boa Vista, os números dos primeiros três meses do ano são surpreendentes. No primeiro trimestre de 2015, os pedidos de falência recuaram 5,8%, enquanto os de recuperação judicial caíram 15,2% ante o mesmo período em 2014.
A fraca atividade econômica e os elevados custos atingiram em cheio o caixa das empresas ao longo de 2015, e os pedidos de falência fecharam aquele ano com crescimento de 16,4%. Já as recuperações cresceram 51%. "A tendência de alta não só continuou como se intensificou no primeiro trimestre do ano", observa a empresa.
Ainda segundo a Boa Vista, as pequenas empresas representaram cerca de 88% dos pedidos de falências e 89% das falências decretadas. Tanto nos pedidos de recuperação judicial como nas recuperações judiciais deferidas, as pequenas empresas também correspondem ao maior percentual, 91%.
Na divisão por setor da economia, o setor de serviços foi o que representou mais casos nos pedidos de falência (40%), seguido do setor industrial (34%) e do comércio (26%). Embora não seja o setor responsável pelo maior percentual de falências, o setor industrial foi o único que cresceu acima dos 31,6% médios do trimestre: indústria (46,6%), serviços (26,1%) e comércio (23,1%).
De acordo com dados da Boa Vista, os pedidos de recuperação judicial subiram 165,7% nos três primeiros meses do ano, na comparação com o mesmo período em 2015. Nos números da Serasa, essa alta foi de 131%.
Já os pedidos de falência aumentaram 31,6% nas contas da Boa Vista e 14,3% nas da Serasa, no mesmo período.
Apenas em março, os pedidos de recuperação judicial aumentaram 101,3% ante março de 2015, mas caíram 18,7% sobre fevereiro. Os de falência subiram 13,5% ante fevereiro e aumentaram 25,2% ante março de 2015, nas contas da Boa Vista.
Nas contas da Serasa, houve aumento de 1,9% nos pedidos de recuperação judicial em março ante fevereiro e de 110,7% ante março do ano passado. Nos pedidos de falência, houve aumento de 20% ante fevereiro e de 12,9% ante o mesmo período em 2015.
Para a Boa Vista, os números dos primeiros três meses do ano são surpreendentes. No primeiro trimestre de 2015, os pedidos de falência recuaram 5,8%, enquanto os de recuperação judicial caíram 15,2% ante o mesmo período em 2014.
A fraca atividade econômica e os elevados custos atingiram em cheio o caixa das empresas ao longo de 2015, e os pedidos de falência fecharam aquele ano com crescimento de 16,4%. Já as recuperações cresceram 51%. "A tendência de alta não só continuou como se intensificou no primeiro trimestre do ano", observa a empresa.
Ainda segundo a Boa Vista, as pequenas empresas representaram cerca de 88% dos pedidos de falências e 89% das falências decretadas. Tanto nos pedidos de recuperação judicial como nas recuperações judiciais deferidas, as pequenas empresas também correspondem ao maior percentual, 91%.
Na divisão por setor da economia, o setor de serviços foi o que representou mais casos nos pedidos de falência (40%), seguido do setor industrial (34%) e do comércio (26%). Embora não seja o setor responsável pelo maior percentual de falências, o setor industrial foi o único que cresceu acima dos 31,6% médios do trimestre: indústria (46,6%), serviços (26,1%) e comércio (23,1%).
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