Juros futuros ficam praticamente estáveis com menor volume do ano
Os juros futuros ficaram praticamente estáveis nesta sexta-feira, com alguns vencimentos mostrando apenas ligeira alta, em meio ao menor volume de negócios do ano.
As taxas chegaram a subir mais no começo do dia, após o IBC-Br de fevereiro melhor que o esperado - contração de 0,29% ante janeiro. Mas devolveram quase todo o aumento de prêmio na parte da tarde, depois de números do Caged mostrarem que a economia perdeu 118.776 postos de trabalho com carteira assinada em março - pior resultado para o mês de toda a série histórica, iniciada em 1992.
Especialmente nas taxas com vencimento no curto prazo, investidores evitaram grandes ajustes de posições também pela proximidade da decisão de política monetária do Banco Central, na próxima semana.
O mercado reforçou hoje apostas "baratas" em corte de juro. Tomando como base o DI junho de 2016, o mercado vê 18% de probabilidade de o BC cortar a Selic em 0,25 ponto percentual na próxima quarta-feira. Na última sessão (dia 20), essa chance era de 14%. Por aposta "barata" se entende uma posição que custa pouco para ser montada, mas que pode render altos lucros caso seja acertada.
Tomando como referência o DI janeiro de 2017, o mercado vê 50% de probabilidade de o BC cortar a Selic em um total de 0,75 ponto percentual entre a próxima quarta-feira e o fim de dezembro. Os outros 50% se referem a chances de redução acumulada de 0,50 ponto.
De acordo com a última pesquisa Focus do Banco Central, analistas esperam que o BC corte a Selic em 0,50 ponto no Copom de outubro, para 13,75% ao ano. Ainda segundo a Focus, o juro básico começaria fevereiro de 2017 em 13,00% e cairia para 12,00% no fim de setembro do próximo ano.
O noticiário político não chegou a apresentar grandes novidades hoje, o que também contribuiu para as oscilações mais limitadas. O foco atualmente segue na evolução das tratativas do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP), para formar a equipe econômica de um eventual novo governo. Temer deve se encontrar amanhã em Brasília com o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, cotado para assumir o comando do Ministério da Fazenda e filiado ao PMDB.
Ao fim da negociação normal, às 16h, o DI janeiro de 2021 marcava 12,900% ao ano, ante 12,880% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2018 apontava 12,770%, frente a 12,760% no último ajuste. E o DI janeiro de 2017 mostrava 13,520%, contra 13,495% no ajuste anterior.
As taxas chegaram a subir mais no começo do dia, após o IBC-Br de fevereiro melhor que o esperado - contração de 0,29% ante janeiro. Mas devolveram quase todo o aumento de prêmio na parte da tarde, depois de números do Caged mostrarem que a economia perdeu 118.776 postos de trabalho com carteira assinada em março - pior resultado para o mês de toda a série histórica, iniciada em 1992.
Especialmente nas taxas com vencimento no curto prazo, investidores evitaram grandes ajustes de posições também pela proximidade da decisão de política monetária do Banco Central, na próxima semana.
O mercado reforçou hoje apostas "baratas" em corte de juro. Tomando como base o DI junho de 2016, o mercado vê 18% de probabilidade de o BC cortar a Selic em 0,25 ponto percentual na próxima quarta-feira. Na última sessão (dia 20), essa chance era de 14%. Por aposta "barata" se entende uma posição que custa pouco para ser montada, mas que pode render altos lucros caso seja acertada.
Tomando como referência o DI janeiro de 2017, o mercado vê 50% de probabilidade de o BC cortar a Selic em um total de 0,75 ponto percentual entre a próxima quarta-feira e o fim de dezembro. Os outros 50% se referem a chances de redução acumulada de 0,50 ponto.
De acordo com a última pesquisa Focus do Banco Central, analistas esperam que o BC corte a Selic em 0,50 ponto no Copom de outubro, para 13,75% ao ano. Ainda segundo a Focus, o juro básico começaria fevereiro de 2017 em 13,00% e cairia para 12,00% no fim de setembro do próximo ano.
O noticiário político não chegou a apresentar grandes novidades hoje, o que também contribuiu para as oscilações mais limitadas. O foco atualmente segue na evolução das tratativas do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP), para formar a equipe econômica de um eventual novo governo. Temer deve se encontrar amanhã em Brasília com o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, cotado para assumir o comando do Ministério da Fazenda e filiado ao PMDB.
Ao fim da negociação normal, às 16h, o DI janeiro de 2021 marcava 12,900% ao ano, ante 12,880% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2018 apontava 12,770%, frente a 12,760% no último ajuste. E o DI janeiro de 2017 mostrava 13,520%, contra 13,495% no ajuste anterior.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.