Confiança da construção avança pelo segundo mês seguido, aponta FGV
Com uma nova melhora nas expectativas, o Índice de Confiança da Construção (ICST) subiu 0,2 ponto em abril, para 67 pontos, na comparação com março, informa a Fundação Getulio Vargas (FGV). Foi a segunda alta consecutiva do indicador, mas ainda insuficiente para reverter a tendência de queda observada desde novembro de 2013. Na comparação com abril de 2015, o indicador recuou 10,1 pontos. O resultado sinaliza a persistência de um ritmo muito fraco de atividade do setor neste segundo trimestre, de acordo com a FGV.
"Pelo segundo mês, a Sondagem capta uma melhora da confiança que advém do índice de expectativas. Essa melhora, contudo, ainda se mostra frágil e restrita a alguns segmentos. O indicador permanece muitos pontos abaixo do patamar otimista, o que não permite vislumbrar uma reversão da tendência de queda da atividade. Vale notar também que o indicador de situação corrente continua no piso da série histórica", observou Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da Construção da FGV-Ibre.
A pequena alta da confiança no mês deveu-se, majoritariamente, à melhora da percepção das empresas em relação ao futuro. O Índice de Expectativas avançou 1,1 ponto, alcançando 72,2 pontos. A expectativa com a situação dos negócios para os próximos seis meses foi o item que mais contribuiu para a alta no mês, com uma variação de 3,7 pontos em relação a março.
Já o Índice da Situação Atual apresentou a quarta queda seguida, ao recuar 0,6 ponto, para 62,4 pontos, o menor nível da série iniciada em julho de 2010. O quesito que mais influenciou negativamente foi o que mensura o grau de satisfação das empresas com a situação atual dos negócios, com queda de 1 ponto em relação ao mês anterior.
O declínio da atividade do setor tem tido impacto direto no mercado de trabalho e, em especial, a contratação de mão de obra qualificada. Isso vem se refletindo no quesito sobre Fatores Limitativos da Sondagem, em que a percepção de escassez de mão de obra vem apresentando forte queda. O quesito, que já chegou a ser assinalado como a principal dificuldade, está hoje entre os que menos preocupam o empresariado do setor. No sentido oposto, a demanda insuficiente vem sendo crescentemente apontada como um fator limitativo ao longo dos últimos anos.
A sondagem da FGV coletou informações de 700 empresas do setor entre os dias 1º e 20 deste mês.
"Pelo segundo mês, a Sondagem capta uma melhora da confiança que advém do índice de expectativas. Essa melhora, contudo, ainda se mostra frágil e restrita a alguns segmentos. O indicador permanece muitos pontos abaixo do patamar otimista, o que não permite vislumbrar uma reversão da tendência de queda da atividade. Vale notar também que o indicador de situação corrente continua no piso da série histórica", observou Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da Construção da FGV-Ibre.
A pequena alta da confiança no mês deveu-se, majoritariamente, à melhora da percepção das empresas em relação ao futuro. O Índice de Expectativas avançou 1,1 ponto, alcançando 72,2 pontos. A expectativa com a situação dos negócios para os próximos seis meses foi o item que mais contribuiu para a alta no mês, com uma variação de 3,7 pontos em relação a março.
Já o Índice da Situação Atual apresentou a quarta queda seguida, ao recuar 0,6 ponto, para 62,4 pontos, o menor nível da série iniciada em julho de 2010. O quesito que mais influenciou negativamente foi o que mensura o grau de satisfação das empresas com a situação atual dos negócios, com queda de 1 ponto em relação ao mês anterior.
O declínio da atividade do setor tem tido impacto direto no mercado de trabalho e, em especial, a contratação de mão de obra qualificada. Isso vem se refletindo no quesito sobre Fatores Limitativos da Sondagem, em que a percepção de escassez de mão de obra vem apresentando forte queda. O quesito, que já chegou a ser assinalado como a principal dificuldade, está hoje entre os que menos preocupam o empresariado do setor. No sentido oposto, a demanda insuficiente vem sendo crescentemente apontada como um fator limitativo ao longo dos últimos anos.
A sondagem da FGV coletou informações de 700 empresas do setor entre os dias 1º e 20 deste mês.
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