Juros futuros registram queda em dia de reunião do Copom
As taxas de juros caíram na BM&F nesta quarta-feira, dia de anúncio do resultado da última reunião do Copom sob comando de Alexandre Tombini. A queda foi mais expressiva nos DIs longos, exatamente os que mais subiram ontem. O movimento foi sustentado pela redução da percepção de risco global, leitura que ajuda a afundar o dólar hoje a mínimas em quase um ano ante o real.
Profissionais também citaram a aprovação, pelo Senado Federal, da indicação de Ilan Goldfajn para a presidência do BC como um elemento que favoreceu o recuo dos prêmios de risco nos vencimentos mais longos. Em sabatina ontem no Senado, Ilan destacou que perseguirá o centro da meta de inflação, o que reduziu no mercado incertezas no prazo mais longo.
Diferentemente de dias usuais, os contratos de curtíssimo prazo estiveram entre os de maior volume nesta sessão, com o mercado realizando ajustes finais de posições antes de o BC divulgar a decisão sobre a Selic.
Pesquisa Valor mostrou no fim da semana passada que todos os 38 economistas consultados preveem estabilidade da taxa básica de juros hoje em 14,25% ao ano. Operadores também apostam em estabilidade, mas mantêm posições pequenas e baratas em um corte de 0,25 ponto percentual.
A curva projeta nesta quarta-feira 14% de probabilidade de redução de 0,25 ponto. Até dezembro, embute cerca de 1,4 ponto percentual de baixa, com as apostas para o início do ciclo de afrouxamento monetário divididas entre julho e agosto.
"O comunicado do BC deverá ser neutro hoje, sem indicações mais claras", diz o gestor da Brasif Henrique de la Rocque.
Para ele, o IPCA mais alto divulgado nesta quarta não chega a colocar em xeque a expectativa de queda do juro, mas pode servir de motivo para "players" apostarem em um Banco Central mais tolerante com a valorização do real. O IPCA de maio subiu 0,78% em maio, acelerando em relação à taxa de 0,61% de abril.
Ao fim da negociação normal, às 16h, o DI julho de 2016 tinha taxa de 14,095% ao ano, ante 14,106% do ajuste de ontem. Esse vencimento já movimentou 191.540 contratos. O DI agosto de 2016 - mais movimentado hoje, com 236.855 ativos transacionados - marcava 14,071%, frente a 14,090% do ajuste da véspera. O DI janeiro de 2017 apontava 13,585%, ante 13,600% do ajuste anterior.
Entre vencimentos mais longos, o DI janeiro de 2018 recuava a 12,480%, comparado a 12,560% do ajuste da terça-feira. Já o DI janeiro de 2021 - termômetro da percepção de risco estrutural da economia - cedia a 12,310%, em relação a 12,390% do ajuste de ontem.
Profissionais também citaram a aprovação, pelo Senado Federal, da indicação de Ilan Goldfajn para a presidência do BC como um elemento que favoreceu o recuo dos prêmios de risco nos vencimentos mais longos. Em sabatina ontem no Senado, Ilan destacou que perseguirá o centro da meta de inflação, o que reduziu no mercado incertezas no prazo mais longo.
Diferentemente de dias usuais, os contratos de curtíssimo prazo estiveram entre os de maior volume nesta sessão, com o mercado realizando ajustes finais de posições antes de o BC divulgar a decisão sobre a Selic.
Pesquisa Valor mostrou no fim da semana passada que todos os 38 economistas consultados preveem estabilidade da taxa básica de juros hoje em 14,25% ao ano. Operadores também apostam em estabilidade, mas mantêm posições pequenas e baratas em um corte de 0,25 ponto percentual.
A curva projeta nesta quarta-feira 14% de probabilidade de redução de 0,25 ponto. Até dezembro, embute cerca de 1,4 ponto percentual de baixa, com as apostas para o início do ciclo de afrouxamento monetário divididas entre julho e agosto.
"O comunicado do BC deverá ser neutro hoje, sem indicações mais claras", diz o gestor da Brasif Henrique de la Rocque.
Para ele, o IPCA mais alto divulgado nesta quarta não chega a colocar em xeque a expectativa de queda do juro, mas pode servir de motivo para "players" apostarem em um Banco Central mais tolerante com a valorização do real. O IPCA de maio subiu 0,78% em maio, acelerando em relação à taxa de 0,61% de abril.
Ao fim da negociação normal, às 16h, o DI julho de 2016 tinha taxa de 14,095% ao ano, ante 14,106% do ajuste de ontem. Esse vencimento já movimentou 191.540 contratos. O DI agosto de 2016 - mais movimentado hoje, com 236.855 ativos transacionados - marcava 14,071%, frente a 14,090% do ajuste da véspera. O DI janeiro de 2017 apontava 13,585%, ante 13,600% do ajuste anterior.
Entre vencimentos mais longos, o DI janeiro de 2018 recuava a 12,480%, comparado a 12,560% do ajuste da terça-feira. Já o DI janeiro de 2021 - termômetro da percepção de risco estrutural da economia - cedia a 12,310%, em relação a 12,390% do ajuste de ontem.
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