Ibovespa tem valorização; dólar cai ante real com cena externa
O Ibovespa passa por uma recuperação de preços nesta terça-feira - às 13h35, o índice da Bolsa paulista subia 0,15% aos 57.197 pontos. O movimento financeiro, no entanto, é considerado baixo, de R$ 2 bilhões, e projeta R$ 4,3 bilhões para o fim do dia.
De acordo com operadores, sem notícias negativas no mercado brasileiro, os investidores se concentram nos fatos positivos. Vale PNA avançava 0,61% e Vale ON tinha alta de 0,84%. Petrobras PN recuava 0,42% e Petrobras ON cedia 0,12%.
As ações do sistema financeiro operavam no terreno positivo, em um processo de ajuste de preços. As ações ordinárias do Banco do Brasil subiam 1,90%, os papéis preferenciais do Bradesco tinham alta de 1,16% e Itaú Unibanco avançava 1%.
O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, anunciou hoje um pacote de medidas estruturais. Ele afirmou que não há intenção de usar os bancos públicos para estimular o crédito, mas que as instituições públicas e privadas vão participar em ações para reduzir o custo do crédito. Ilan disse ainda que o BC quer reduzir os juros básicos e bancários.
Outro destaque de alta são as ações da Cielo, que subiam 3%. Ilan afirmou que a questão do crédito rotativo e do prazo vão ser abordadas em anúncios futuros. Ele também afirmou que a autoridade monetária está trabalhando na universalização de acesso a máquinas de cobrança nas lojas e que a diferenciação de preços no cartão será feita por medida provisória.
Câmbio
O dólar operava em queda frente ao real acompanhando o movimento de desvalorização da moeda americana no exterior. Investidores corrigem parte dos exageros após a reunião do Federal Reserve (Fed, banco central americano) na semana passada, quando o dólar apresentou forte alta diante da expectativa de um aperto maior que o esperado da taxa de juros dos Estados Unidos.
No Brasil, com o recesso do Congresso e do Judiciário, a influência das notícias políticas nos preços dos ativos tende a dar uma trégua, com os movimentos no mercado de câmbio passando a ser mais direcionados pelo exterior e pelos fluxos de recursos.
O dólar comercial caía 0,26% para R$ 3,3649, enquanto o contrato futuro para janeiro recuava 0,09% para R$ 3,3715.
Juros
Os juros futuros operam com oscilações modestas, sendo que os mais curtos mostraram leve alta e os longos, leve queda. Após o forte ajuste recente, provocado tanto pela decisão de política monetária local quanto pela americana, o mercado mostra pouca disposição em fazer grandes ajustes nas taxas - o que se traduz também em volumes reduzidos de negócios.
Hoje, o mercado acompanhou o anúncio de medidas estruturais pelo BC, cujo efeito para o curto prazo deve ser muito modesto. Ilan Goldfjan informou que o principal objetivo é trabalhar para tornar o crédito mais barato e uma das maneiras de viabilizar isso é reduzir a complexidade das regras que balizam o compulsório de forma gradual. A ideia é unificar alíquotas e prazos ao longo de 2017.
Ilan também retomou a ideia de criar o depósito remunerado como instrumento auxiliar, complementar às operações compromissadas. O presidente do BC, no entanto, não deu mais detalhes sobre esse projeto.
Em seu discurso, Ilan voltou a dizer que a queda das expectativas de inflação para 2018 e 2019 permitem flexibilização monetária, confirmando a ideia que prevalece no mercado de que o ritmo de corte de juros será acelerado.
Na BM&F, DI janeiro/2019 era negociado a 11,33%, ante 11,31% ontem; DI janeiro/2021 tinha taxa de 11,72%, de 11,79% ontem.
De acordo com operadores, sem notícias negativas no mercado brasileiro, os investidores se concentram nos fatos positivos. Vale PNA avançava 0,61% e Vale ON tinha alta de 0,84%. Petrobras PN recuava 0,42% e Petrobras ON cedia 0,12%.
As ações do sistema financeiro operavam no terreno positivo, em um processo de ajuste de preços. As ações ordinárias do Banco do Brasil subiam 1,90%, os papéis preferenciais do Bradesco tinham alta de 1,16% e Itaú Unibanco avançava 1%.
O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, anunciou hoje um pacote de medidas estruturais. Ele afirmou que não há intenção de usar os bancos públicos para estimular o crédito, mas que as instituições públicas e privadas vão participar em ações para reduzir o custo do crédito. Ilan disse ainda que o BC quer reduzir os juros básicos e bancários.
Outro destaque de alta são as ações da Cielo, que subiam 3%. Ilan afirmou que a questão do crédito rotativo e do prazo vão ser abordadas em anúncios futuros. Ele também afirmou que a autoridade monetária está trabalhando na universalização de acesso a máquinas de cobrança nas lojas e que a diferenciação de preços no cartão será feita por medida provisória.
Câmbio
O dólar operava em queda frente ao real acompanhando o movimento de desvalorização da moeda americana no exterior. Investidores corrigem parte dos exageros após a reunião do Federal Reserve (Fed, banco central americano) na semana passada, quando o dólar apresentou forte alta diante da expectativa de um aperto maior que o esperado da taxa de juros dos Estados Unidos.
No Brasil, com o recesso do Congresso e do Judiciário, a influência das notícias políticas nos preços dos ativos tende a dar uma trégua, com os movimentos no mercado de câmbio passando a ser mais direcionados pelo exterior e pelos fluxos de recursos.
O dólar comercial caía 0,26% para R$ 3,3649, enquanto o contrato futuro para janeiro recuava 0,09% para R$ 3,3715.
Juros
Os juros futuros operam com oscilações modestas, sendo que os mais curtos mostraram leve alta e os longos, leve queda. Após o forte ajuste recente, provocado tanto pela decisão de política monetária local quanto pela americana, o mercado mostra pouca disposição em fazer grandes ajustes nas taxas - o que se traduz também em volumes reduzidos de negócios.
Hoje, o mercado acompanhou o anúncio de medidas estruturais pelo BC, cujo efeito para o curto prazo deve ser muito modesto. Ilan Goldfjan informou que o principal objetivo é trabalhar para tornar o crédito mais barato e uma das maneiras de viabilizar isso é reduzir a complexidade das regras que balizam o compulsório de forma gradual. A ideia é unificar alíquotas e prazos ao longo de 2017.
Ilan também retomou a ideia de criar o depósito remunerado como instrumento auxiliar, complementar às operações compromissadas. O presidente do BC, no entanto, não deu mais detalhes sobre esse projeto.
Em seu discurso, Ilan voltou a dizer que a queda das expectativas de inflação para 2018 e 2019 permitem flexibilização monetária, confirmando a ideia que prevalece no mercado de que o ritmo de corte de juros será acelerado.
Na BM&F, DI janeiro/2019 era negociado a 11,33%, ante 11,31% ontem; DI janeiro/2021 tinha taxa de 11,72%, de 11,79% ontem.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.