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Ibovespa tem alta leve à espera de entrevista de Trump

11/01/2017 11h45

O Ibovespa atingiu máxima de 0,87%, mas passou a diminuir o ímpeto, acompanhando mais de perto as bolsas da Europa. O índice da Bolsa paulista tinha alta de 0,16% às 11h40, somando 62.229 pontos.

A cautela, dizem operadores, está ligada à expectativa para a entrevista coletiva do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

As ações da Braskem lideram as altas do Ibovespa, com ganho de 2,68%. Os papéis reagem à notícia de que a empresa fechou um acordo para venda da distribuidora de produtos químicos e petroquímicos quantiQ para a GTM Holdings, empresa controlada pela gestora de fundos de private equity Advent International, por R$ 550 milhões. Desse valor, R$ 450 milhões serão pagos à vista e o restante, em até 12 meses.

Rumo ON subia 1,52%. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) elevou sua estimativa para a colheita de grãos em 2016/17 para o recorde de 215,3 milhões de toneladas, 1,1% superior ao previsto em dezembro e 15% maior que o colhido em 2015/16, quando chuvas em excesso no Sul e seca no Centro-Oeste e no Matopiba levaram a colheita a 186,7 milhões de toneladas

Papéis de empresas que vendem commodities também eram destaque de alta. Subiam CSN (1,62%), Bradespar PN (1,64%), Gerdau PN (1,17%) e Vale PNA (1,49%). O minério de ferro e o petróleo tinham valorização no mercado internacional.

Ações de construção civil chegaram a disparar na abertura, mas diminuíam os ganhos. Há alguns pregões, expectativas de um corte mais forte na Selic puxou papéis de construção civil e também alguns papéis do setor de consumo. Hoje há decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) e o IPCA abaixo da média das projeções em dezembro, com alta de 0,30%, pode reforçar essa visão.

Do outro lado, as ações PNA da Usiminas lideram as perdas do Ibovespa, com queda de 4,87%, após os sócios da companhia na Mineração Usiminas (Musa) reprovarem a redução de capital da mineradora em R$ 1 bilhão.