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Brasil perde 13,7 milhões de linhas de celulares em 2016, diz Anatel

19/01/2017 13h56

O número de linhas em serviço na telefonia móvel brasileira encolheu 5,33% em 2016, para 244 milhões, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A agência atribui a queda de 13,7 milhões de linhas à redução no preço da tarifa de interconexão - a VU-M, valor pago por uma operadora à outra para completar ligações feitas entre elas. Com o valor mais baixo, o custo das ligações caiu, o que fez diminuir a prática de usar chips de várias operadoras ao mesmo tempo para gastar menos, o chamado "efeito clube".

Como a maior parte das linhas adicionais eram pré-pagas, essa modalidade de serviço encolheu 10,75%, para 165 milhões de linhas. A maior parte delas foi realmente cancelada, mas algumas migraram para o pós-pago. Com isso, os serviços com assinatura mensal cresceram 8,32%, para 79,3 milhões

Operadoras

As operadoras que mais sofreram com o cancelamento de linhas foram a Oi e a Claro. A Oi perdeu quase a metade do total do mercado, aproximadamente seis milhões de linhas, ou 12,32% de sua base, e fechou o ano com 42,1 milhões de assinantes.

A Claro perdeu um número semelhante: 5,8 milhões de clientes. Como a base da operadora é maior, a queda em termos percentuais foi menor, 8,80%. A operadora fechou o ano com 60,2 milhões de assinantes.

A TIM também perdeu clientes: 2,8 milhões, o equivalente a 4,25% de sua base, que ficou em 63,4 milhões.

Líder de mercado, a Vivo ganhou um pouco mais de mercado, adicionando 509 mil linhas durante o ano todo. Com crescimento de 0,70%, a companhia fechou 2016 com 73,8 milhões de clientes.

As operadoras móveis virtuais (MVNOs), Datora e Porto Seguro, avançaram bastante: 134,52% e 28,68%, respectivamente.

Em termos de tecnologias, o 4G apresentou um salto de 136,20%, para 60,1 milhões de linhas em serviço.