Dólar bate máxima em duas semanas atento ao Fed
O dólar alcançou o maior nível em duas semanas frente ao real nesta terça-feira, em alta pelo segundo dia consecutivo. O movimento teve como catalisador o cenário externo, onde a moeda ganhou terreno na esteira de dados dos EUA e comentários de dirigentes do banco central americano. Essa combinação empurrou os juros dos Treasuries (títulos do Tesouro dos EUA) para cima, ampliando a atratividade do dólar frente a outras divisas.
A confiança do consumidor dos EUA saltou em março a uma máxima em 16 anos. Nesta tarde, o vice-presidente do Fed, Stanley Fischer, disse que a expectativa de mais duas altas de juros neste ano "parece de certa forma correta". A presidente do Fed, Janet Yellen, que também discursou hoje, não chegou a falar de política monetária e avaliou que o mercado de trabalho americano continua com desafios, apesar da recuperação verificada.
No fechamento, o dólar comercial subiu 0,32%, a R$ 3,1390. É o maior patamar de encerramento desde o último dia 14 (R$ 3,1716).
No mercado futuro, o dólar para abril tinha alta de 0,35%, a R$ 3,1430.
Uma cesta de moedas emergentes atingia o menor patamar desde a decisão do Federal Reserve (Fed, BC americano), em 15 de março.
À medida que o mês se aproxima do fim, o câmbio tende a ficar mais sensível à esperada retirada de US$ 4,2 bilhões do mercado via liquidação do vencimento de contratos de swap cambial tradicional.
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