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Bolsas da Europa fecham em alta; Londres renova máxima de fechamento

12/05/2017 15h43

Em sessão relativamente enfraquecida, os índices acionários da Europa obtiveram ganhos moderados nesta sexta-feira, com o índice pan-europeu Stoxx Europe 600 em alta de 0,31% ao fim do dia, a 395,63 pontos, após ter recuado 0,6% no dia anterior, afastando-se um pouco da máxima de 21 meses registrada nesta semana.


O impulso nesta última sessão da semana - com ganho de 0,3% para o período - foi proporcionado pelas ações de telecom e saúde, especialmente as do grupo francês de mídia Vivendi e as do gigante farmacêutico britânico AstraZeneca.


Em Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,66%, a 7.435,39 pontos, nova máxima histórica, enquanto o DAX, de Frankfurt, subiu 0,47%, a 12.770,41 pontos, e o CAC 40, de Paris, ganhou 0,41%, a 5.405,42 pontos.


A queda na libra deu suporte ao avanço do FTSE 100 para novo pico de fechamento, com as ações da AstraZeneca tendo registrado seu maior ganho diário em três anos, de 9,03%, após o laboratório anunciar que está em conversas com os reguladores para a submissão do medicamento Imfinzi, contra câncer. A AstraZeneca anunciou resultados positivos para o medicamento, em testes realizados com pacientes em estágio III no tratamento de câncer do pulmão. Na semana, o FTSE 100 acumulou ganho de 1,9%.


Os dados econômicos da zona do euro nesta sexta-feira foram mistos, com leitura preliminar positiva, em linha com o esperado, sobre o PIB da Alemanha no primeiro trimestre e desempenho negativo para a produção industrial do bloco monetário em março, em queda de 0,1% no mês, ante expectativa de alta de 0,4%.


Em Paris, destaque para as ações da Vivendi, em alta de 4,68% no fechamento do dia, após a companhia ter feito oferta para adquirir participação de 2,36 bilhões de euros no grupo de publicidade Havas, cujas ações subiram 9,2% nesta sessão.


Na Alemanha, o índice DAX fechou bem perto de nova máxima histórica, com destaque para as ações da Deutsche Telekom, em alta de 4,9%, em meio a rumores quanto a uma fusão envolvendo sua unidade nos EUA, a T-Mobile. Na ponta oposta, as ações da ThyssenKrupp fecharam em baixa de 4,1% após a empresa ter reduzido referências para o ano de 2017.