Taxa de desemprego fica em 13,3% no trimestre até maio, mostra IBGE
A taxa de desemprego ficou em 13,3% no trimestre encerrado em maio de 2017, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São 13,771 milhões de desempregados.
No mesmo período em 2016, o desemprego atingia 11,2% da força de trabalho do país. No trimestre anterior, encerrado em fevereiro, a taxa era de 13,2%. A Pnad Contínua verifica o desemprego em todas as regiões brasileiras.
A taxa de maio ficou no piso das estimativas dos economistas consultados pelo Valor Data. O intervalo ia de 13,3% a 13,9%, com média em 13,6%.
Comparado ao trimestre encerrado em abril, quando a taxa de desemprego foi de 13,6% e o número de desempregados, 14 milhões, houve queda em ambos os casos.
"Tivemos uma desaceleração do aumento da desocupação, mas também há uma forte perda de carteira assinada", destacou Cimar Azeredo, coordenador de trabalho e rendimento do IBGE.
Em relação ao trimestre encerrado em fevereiro, houve queda de 479 mil postos de trabalho com carteira, recuo de 1,4%. Ante igual mês do ano passado, o corte foi maior, de 1,1 milhão de vagas com carteira, perda de 3,4%. "Vivemos um momento político complicado, com crise econômica forte", notou Cimar.
Houve aumento de 20,4% na população desocupadaem relação a maio de 2016, de 2,3 milhões, para de 13,77 milhões de pessoas, e uma alta de 1,7% (225 mil pessoas) ante fevereiro deste calendário.
A população ocupada, de 89,68 milhões de pessoas no trimestre encerrado em maio, diminuiu 1,3%ante igual período em 2016, umcorte de 1,1 milhão de pessoas. Em relação ao trimestre móvel encerrado em fevereiro, quando 89,3 milhões estavam ocupados, houve alta de 0,4%, ou 342 mil pessoas. É o primeiro crescimento nesse tipo de comparação desde dezembro do ano passado, quando houve aumento de 0,5%.
Renda
O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos foi de R$ 2.062 no trimestre encerrado em maio, 2,3% maior que no mesmo período em 2016 e 0,3% superior que no trimestre até fevereiro.
A massa de rendimento real habitualmente recebida pelas pessoas ocupadas em todos os trabalhos, de R$ 184,4 bilhões, representou alta de 0,9% perante um ano antes e de 0,7% no confronto com o trimestre encerrado em fevereiro.
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