BC: Governo vai refazer programação para cumprir metas
Com as revisões das metas fiscais para 2017, o governo vai tomar medidas e refazer sua programação dentro do necessário para que se alcance o cumprimento das metas. A análise é dochefe-adjunto do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Fernando Rocha.
A meta para o setor público consolidado subiu para R$ 163 bilhões de R$ 143 bilhões anteriormente.
Rocha lembra que dados em 12 meses até julho, que mostram um déficit primário de R$ 170,520 bilhões, carregam alguns efeitos que não estarão no ano fechado. Entre eles, está o pagamento de precatórios, que foi antecipado para maio e junho de novembro e dezembro e somam algo como R$ 18 bilhões. Outro efeito foi a antecipação dos restos a pagar em dezembro do ano passado.
"As autoridades fiscais têm esses números na cabeça e vão tomar as ações necessárias para cumprir as metas", afirmou.
Dívida líquida
O BC atualizou as elasticidades da dívida líquida do setor público a seus principais indexadores.
Para cada variação de 1% do câmbio o efeito acontece no sentido contrário e imediato na dívida de 0,15 ponto percentual, ou R$ 9,9 bilhões. Para cada variação de 1 ponto percentual da Selic, mantida por 12 meses, há impacto, na mesma direção, de 0,40 ponto, R$ 25,8 bilhões.
Já cada variação de 1 ponto na inflação, mantida por 12 meses, impacta a dívida em 0,14 ponto, ou R$ 9,4 bilhões.
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