Intervenção no Rio não é agenda eleitoral, diz porta-voz de Temer
(Atualizada às 17h01) Em pronunciamento no início desta tarde, o porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola, disse que a única lógica que motivou a intervenção federal na área de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro foi "atender a demanda da sociedade".
Parola afirmou que "toda e qualquer decisão do governo é regida exclusivamente pelas reais necessidades de encontrar soluções para os problemas do povo brasileiro".
"A agenda eleitoral não é, nem nunca o será, causa das ações do presidente. Assim o comprovam as reformas propostas na 'Ponte para o Futuro' e que têm sido implementadas desde o primeiro dia da administração", disse.
Por meio de seu porta-voz, Michel Temer (MDB) desautorizou qualquer fala de assessores sobre o assunto. "Assessores ou colaboradores que expressem ideias ou avaliações sobre essa matéria não falam, nem têm autorização para falar, em nome do presidente", disse.
Ao jornal "O Globo", o marqueteiro Elsinho Mouco, responsável pela propaganda presidencial, disse que Temer "já é candidato" e que o Planalto quer usar a intervenção federal no Rio para ressuscitar a imagem do emedebista. "O Temer jogou todas as fichas na intervenção", disse Elsinho, ao veículo.Parola afirmou ainda que o governo seguirá sua trajetória sem se pautar pela busca do aplauso fácil.
Na tarde desta quarta-feira, oministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB), afirmou que Temer é elegível e, portanto, tem condições de disputar a reeleição para o cargo, mas que isso não está no horizonte do presidente neste momento."O presidente Temer é elegível, ele não é inelegível. É claro que se ele vier, no futuro, cogitar a possibilidade de disputar a reeleição, tem condições de fazê-lo. Mas hoje, a posição do presidente é clara no sentido de ele não disputar as eleições", disse.
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