Mídia e Marketing #179: Gustavo Herbetta, diretor de marketing do Comitê Olímpico do Brasil
Renato Pezzotti
Colaboração para o UOL, em Piracicaba (SP)
22/01/2024 15h40
O Brasil espera levar 330 atletas, em uma delegação de quase mil pessoas, para as Olimpíadas de Paris/2024. Mas, na expectativa pelo recorde de medalhas, o Comitê Olímpico do Brasil já bateu outro recorde: o de patrocinadores.
Para falar sobre as expectativas deste ciclo olímpico, o episódio #178 do programa Mídia e Marketing conversa com Gustavo Herbetta, diretor de marketing do COB - veja, acima, a entrevista na íntegra.
Sobre o que ele falou:
No papo, Herbetta enumera oportunidades para as marcas, lista atletas que se tornaram influenciadores perfeitos para marcas e fala sobre a pulverização dos meios de transmissão. Veja os destaques:
Recorde de patrocinadores
Antigamente, o mercado anunciante desconhecia o produto. Hoje, concorremos com Big Brother e festivais de música, por exemplo. Mesmo assim, batemos o recorde de patrocinadores e fechamos com 13 marcas em 2023.
a partir de 1:59
Escândalos em outras gestões
A gente brinca que o 'COB tá on'. As marcas agora ligam para a gente e, às vezes, temos até que falar não para algumas. Isso passa pela implementação de um programa de gestão, ética e transparência, feito há alguns anos.
a partir de 3:48
Entregas comerciais
Montamos equipes parecidas com as que as marcas têm: atendimento, produção, criação, planejamento e análise de dados. O próximo passo é entregar bons resultados, mostrar a relevância para as marcas e conseguir medir isso. Estamos criando uma metodologia proprietária para mensurar esse retorno.
a partir de 6:01
Novas modalidades
O grande objetivo da entrada de novas modalidades, como escalada e breaking, é conquistar a mente e o coração da nova geração, mas sem deixar de lado os valores olímpicos. O desafio é falar com essa nova geração e transformá-los em fã dos esportes.
a partir de 13:32
Fragmentação das transmissões
A pulverização dos meios de transmissão só nos beneficia. Nosso país é monocultural, esportivamente falando. É só futebol. Abrir isso é dar oportunidade para que mais gente possa transmitir e mais gente possa assistir. No Pan de 2023, por exemplo, conseguimos conversar com 75 milhões de brasileiros pela CazéTV.
a partir de 17:03
Atletas como influenciadores
Vivemos a melhor conjuntura astral para mudar o marketing esportivo no país. Temos uma geração jovem, carismática, que performa bem e que são ótimos influenciadores digitais. Por outro lado, as marcas não buscam só visibilidade: o patrocínio gera outros resultados, como notoriedade, propósito e ações de relacionamento, em prol da causa do olimpismo.
a partir de 21:12
Busca pela audiência
Desde quando Brasil não ter o melhor jogador de futebol do mundo? Mas a gente tem a melhor ginasta do mundo. Não é que que o esporte olímpico não dá audiência: é que ele não tem espaço.
a partir de 24:23
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