Moody's rebaixa perspectiva da nota da dívida do Brasil de positiva para estável
PARIS, 03 Out 2013 (AFP) - A agência de classificação financeira Moody's rebaixou nesta quinta-feira a perspectiva da nota da dívida do Brasil, atualmente Baa2, de positiva para estável.
A agência justifica a decisão em um comunicado que cita a "deterioração" do nível de endividamento e das contas públicas, a queda dos investimentos públicos e a "evidência" de que a economia caminha para um "longo período de baixo crescimento".
A Moody's baseia a revisão em uma previsão de crescimento pouco acima de 2% do PIB em 2013 e 2014, enquanto a dívida pública ficará próxima de 60% do PIB, muito acima dos 45% registrados na média pelos países com nota Baa.
"Um crescimento baixo pode refletir não apenas considerações cíclicas, mas sim, o que é mais importante, a presença de problemas estruturais como a frágil produtividade e crescentes custos trabalhistas que afetam a competitividade internacional", destaca a agência.
A Moody's também aponta a redução da confiança dos investidores estrangeiros na economia brasileira.
Apesar dos sinais de que a economia brasileira pode iniciar uma recuperação, a Moody's considera que é "pouco provável que seja suficientemente forte para restaurar uma tendência positiva nas condições de crédito do Brasil, algo necessário para merecer uma perspectiva positiva".
A agência avisa que não hesitará em reduzir não apenas a perspectiva, mas a nota do Brasil no caso de uma combinação de fatores como um crescimento inferior a 3% após 2014, taxa de juros básicos de dois dígitos e um aumento dos empréstimos do Tesouro aos bancos públicos, o que aumentará o peso da dívida.
A agência justifica a decisão em um comunicado que cita a "deterioração" do nível de endividamento e das contas públicas, a queda dos investimentos públicos e a "evidência" de que a economia caminha para um "longo período de baixo crescimento".
A Moody's baseia a revisão em uma previsão de crescimento pouco acima de 2% do PIB em 2013 e 2014, enquanto a dívida pública ficará próxima de 60% do PIB, muito acima dos 45% registrados na média pelos países com nota Baa.
"Um crescimento baixo pode refletir não apenas considerações cíclicas, mas sim, o que é mais importante, a presença de problemas estruturais como a frágil produtividade e crescentes custos trabalhistas que afetam a competitividade internacional", destaca a agência.
A Moody's também aponta a redução da confiança dos investidores estrangeiros na economia brasileira.
Apesar dos sinais de que a economia brasileira pode iniciar uma recuperação, a Moody's considera que é "pouco provável que seja suficientemente forte para restaurar uma tendência positiva nas condições de crédito do Brasil, algo necessário para merecer uma perspectiva positiva".
A agência avisa que não hesitará em reduzir não apenas a perspectiva, mas a nota do Brasil no caso de uma combinação de fatores como um crescimento inferior a 3% após 2014, taxa de juros básicos de dois dígitos e um aumento dos empréstimos do Tesouro aos bancos públicos, o que aumentará o peso da dívida.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.