FMI reduz perspectiva de crescimento dos EUA para 2%
WASHINGTON, 16 Jun 2014 (AFP) - O Fundo Monetário Internacional reduziu nesta segunda-feira a previsão de crescimento para os Estados Unidos e alertou que o país deve manter suas taxas de juros baixas e elevar o salário mínimo para fortalecer o crescimento.
Em seu relatório anual, o FMI destaca a atual "recuperação significativa" da economia norte-americana, mas considera que não será suficiente para compensar a "perda de impulso" do primeiro trimestre, em consequência de um inverno rigoroso e de uma demanda mundial mais frágil.
O Fundo, credor global em tempos de crise, comunicou em seu informe anual sobre a economia norte-americana que o país provavelmente crescerá somente 2% neste ano, menos do que a previsão de 2,8%, como consequência de uma surpreendente contração do PIB no primeiro trimestre.
De acordo com a instituição multilateral, a criação de emprego mantém seu dinamismo nos Estados Unidos, mas o mercado de trabalho é "mais frágil" do que sugere a taxa de desemprego, que cai lentamente (6,3% em maio).
O FMI está preocupado principalmente com o alto número de desempregados de longo prazo e pela baixa taxa de atividade, que mede a parte da população ativa atualmente empregada.
De acordo com o Fundo, é preciso um mercado de trabalho "sólido" para que o país possa lutar contra a pobreza, que afeta, segundo a instituição, cerca de 50 milhões de norte-americanos em uma população de mais de 300 milhões de pessoas.
Coincidindo com a posição da administração Obama, o Fundo sugere a elevação do salário mínimo federal, atualmente em 7,25 dólares por hora, medida que conta com a oposição dos republicanos e dos empresários.
De acordo com o FMI, em termos reais, os salários caíram significativamente nas últimas quatro décadas, situação que, segundo os economistas, levou os americanos à pobreza.
Em relação à política monetária norte-americana, o FMI afirma que o banco central (Fed), que se reúne terça e quarta-feira em Washington, deve enfrentar "inúmeras zonas de incerteza", principalmente em relação à situação real do mercado laboral.
"As taxas podem se manter próximas a zero após o período de meados de 2015, atualmente considerado pelos mercados", afirma o FMI.
Para 2015 o FMI espera um crescimento de 3% da maior economia do mundo.
Segundo o organismo, o país precisa de um plano de médio prazo dos partidos no Congresso para enfrentar a situação econômica.
O plano deveria incluir uma revisão da estrutura de impostos, de modo a aumentar a arrecadação, um corte nos gatos com saúde e uma reforma da previdência.
Em seu relatório anual, o FMI destaca a atual "recuperação significativa" da economia norte-americana, mas considera que não será suficiente para compensar a "perda de impulso" do primeiro trimestre, em consequência de um inverno rigoroso e de uma demanda mundial mais frágil.
O Fundo, credor global em tempos de crise, comunicou em seu informe anual sobre a economia norte-americana que o país provavelmente crescerá somente 2% neste ano, menos do que a previsão de 2,8%, como consequência de uma surpreendente contração do PIB no primeiro trimestre.
De acordo com a instituição multilateral, a criação de emprego mantém seu dinamismo nos Estados Unidos, mas o mercado de trabalho é "mais frágil" do que sugere a taxa de desemprego, que cai lentamente (6,3% em maio).
O FMI está preocupado principalmente com o alto número de desempregados de longo prazo e pela baixa taxa de atividade, que mede a parte da população ativa atualmente empregada.
De acordo com o Fundo, é preciso um mercado de trabalho "sólido" para que o país possa lutar contra a pobreza, que afeta, segundo a instituição, cerca de 50 milhões de norte-americanos em uma população de mais de 300 milhões de pessoas.
Coincidindo com a posição da administração Obama, o Fundo sugere a elevação do salário mínimo federal, atualmente em 7,25 dólares por hora, medida que conta com a oposição dos republicanos e dos empresários.
De acordo com o FMI, em termos reais, os salários caíram significativamente nas últimas quatro décadas, situação que, segundo os economistas, levou os americanos à pobreza.
Em relação à política monetária norte-americana, o FMI afirma que o banco central (Fed), que se reúne terça e quarta-feira em Washington, deve enfrentar "inúmeras zonas de incerteza", principalmente em relação à situação real do mercado laboral.
"As taxas podem se manter próximas a zero após o período de meados de 2015, atualmente considerado pelos mercados", afirma o FMI.
Para 2015 o FMI espera um crescimento de 3% da maior economia do mundo.
Segundo o organismo, o país precisa de um plano de médio prazo dos partidos no Congresso para enfrentar a situação econômica.
O plano deveria incluir uma revisão da estrutura de impostos, de modo a aumentar a arrecadação, um corte nos gatos com saúde e uma reforma da previdência.
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