Remédio cura macacos infectados com vírus similar ao Ebola
WASHINGTON, 20 Ago 2014 (AFP) - Um remédio experimental aplicado em macacos demonstrou ser eficaz no combate a infecções mortais, como a provocada pelo vírus Marburg, muito parecido com o Ebola, informaram cientistas nesta quarta-feira.
O Marburg é um vírus da mesma família do Ebola e também causa fortes hemorragias, febre, vômitos e diarreia.
A probabilidade de morte é de 25% a 80% e, assim como o Ebola, é transmitido pelo contato com fluidos corporais.
No estudo, feito com 16 macacos, foi testado um remédio desenvolvido pela empresa canadense Tekmira Pharmaceuticals.
A droga funciona interferindo no modo como o vírus cresce assim que entra nas células do corpo.
Um grupo recebeu o tratamento entre 30 e 40 minutos após a exposição ao vírus letal, enquanto outros receberam o medicamento um, dois e três dias depois.
"Todos os animais tratados nos quatro estudos sobreviveram", afirmou o autor do estudo, Thomas Geisbert, professor de Microbiologia da University of Texas Medical Branch, em Galveston.
"Esta tecnologia poderia ter potencial para combater o Ebola", destacou Geisbert.
Atualmente, não há nenhum medicamento ou vacina para a Ebola, que matou 1.350 pessoas e infectou 2.473 desde março em Serra Leoa, Nigéria, Guiné e Libéria.
Tekmira já iniciou a fase de testes em humanos da nova medicação e, em março, a americana FDA, a agência que regula o setor de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, deu sinal verde à companhia para agilizar o desenvolvimento do remédio TKM-Ebola.
Os resultados do estudo foram publicados na revista "Science Translation Medicine".
O Marburg é um vírus da mesma família do Ebola e também causa fortes hemorragias, febre, vômitos e diarreia.
A probabilidade de morte é de 25% a 80% e, assim como o Ebola, é transmitido pelo contato com fluidos corporais.
No estudo, feito com 16 macacos, foi testado um remédio desenvolvido pela empresa canadense Tekmira Pharmaceuticals.
A droga funciona interferindo no modo como o vírus cresce assim que entra nas células do corpo.
Um grupo recebeu o tratamento entre 30 e 40 minutos após a exposição ao vírus letal, enquanto outros receberam o medicamento um, dois e três dias depois.
"Todos os animais tratados nos quatro estudos sobreviveram", afirmou o autor do estudo, Thomas Geisbert, professor de Microbiologia da University of Texas Medical Branch, em Galveston.
"Esta tecnologia poderia ter potencial para combater o Ebola", destacou Geisbert.
Atualmente, não há nenhum medicamento ou vacina para a Ebola, que matou 1.350 pessoas e infectou 2.473 desde março em Serra Leoa, Nigéria, Guiné e Libéria.
Tekmira já iniciou a fase de testes em humanos da nova medicação e, em março, a americana FDA, a agência que regula o setor de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, deu sinal verde à companhia para agilizar o desenvolvimento do remédio TKM-Ebola.
Os resultados do estudo foram publicados na revista "Science Translation Medicine".
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