Petróleo fecha com queda de 3,90 dólares em Nova York, a US$ 81,84 o barril
NOVA YORK, 14 Out 2014 (AFP) - O preço do petróleo registrou uma forte queda nesta terça-feira em Nova York, em um mercado abalado pela ampla oferta e por temores relativos à demanda.
O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em novembro recuou 3,90 dólares, a 81,84 dólares, no New York Mercantile Exchange (Nymex). É o nível mais baixo desde 28 de junho de 2012.
Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para entrega no mesmo prazo recuou 3,85 dólares, a 85,04 dólares, nível mais baixo desde novembro de 2010.
"As novas previsões da AIE (Agência Internacional de Energia), que revisou para baixo as estimativas de demanda mundial em 2014 e 2015, combinada com a ausência de uma reunião de urgência da Opep (Organização de Países Exportadores de Petróleo) precipitou uma nova queda dos preços", explicou Andy Lipow, da Lipow Oil Associates.
Com o fraco crescimento econômico mundial, a agência estimou em seu último relatório a demanda de cru para 2014 em 92,4 milhões de barris diários (mbd) e para 2015 em 93,5 mbd (contra 92,6 mbd e 93,8 mbd respectivamente na previsão anterior).
"O mercado parece ter se rendido. Tudo leva a crer que a queda (dos preços do petróleo) não está perto do fim, a menos que haja uma ação rápida da Opep", disse Christopher Dembik, economista da Saxo Banque.
A Opep (produtora de um terço do petróleo bruto mundial, cerca de 30 mbd) já manipulou sua oferta para manter o preço do petróleo em um nível convergente com os seus interesses. Entretanto, recentemente seus membros -que se reunirão no dia 27 de novembro em Viena- não foram unânimes por uma redução da produção.
O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em novembro recuou 3,90 dólares, a 81,84 dólares, no New York Mercantile Exchange (Nymex). É o nível mais baixo desde 28 de junho de 2012.
Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para entrega no mesmo prazo recuou 3,85 dólares, a 85,04 dólares, nível mais baixo desde novembro de 2010.
"As novas previsões da AIE (Agência Internacional de Energia), que revisou para baixo as estimativas de demanda mundial em 2014 e 2015, combinada com a ausência de uma reunião de urgência da Opep (Organização de Países Exportadores de Petróleo) precipitou uma nova queda dos preços", explicou Andy Lipow, da Lipow Oil Associates.
Com o fraco crescimento econômico mundial, a agência estimou em seu último relatório a demanda de cru para 2014 em 92,4 milhões de barris diários (mbd) e para 2015 em 93,5 mbd (contra 92,6 mbd e 93,8 mbd respectivamente na previsão anterior).
"O mercado parece ter se rendido. Tudo leva a crer que a queda (dos preços do petróleo) não está perto do fim, a menos que haja uma ação rápida da Opep", disse Christopher Dembik, economista da Saxo Banque.
A Opep (produtora de um terço do petróleo bruto mundial, cerca de 30 mbd) já manipulou sua oferta para manter o preço do petróleo em um nível convergente com os seus interesses. Entretanto, recentemente seus membros -que se reunirão no dia 27 de novembro em Viena- não foram unânimes por uma redução da produção.
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