Fed põe fim a estímulo monetário e mantém taxas de juros
WASHINGTON, 29 Out 2014 (AFP) - O Federal Reserve (Fed) anunciou nesta quarta-feira, sem surpresas, que não comprará mais ativos para estimular a economia e que manterá suas taxas de juros próximas de zero, embora possam subir "antes do esperado".
O Comitê Monetário do Fed (FCOM) afirmou que houve "ganhos consistentes" no mercado de trabalho, um dos setores mais analisados para que a instituição decida sua política monetária.
O fim das compras de bônus do Tesouro e de títulos hipotecários já havia sido anunciado. O Fed prometeu deixar as taxas próximas de zero durante "um período de tempo considerável", mas acrescentou que, se a inflação e o emprego voltarem a subir rapidamente, um primeiro aumento das taxas "poderá ocorrer antes do esperado".
Como novidade do seu comunicado, o FOMC não classifica mais de "importante" a subutilização de recursos do mercado de trabalho. Esta situação está sendo normalizada "progressivamente", destaca o Fed, em uma referência ao número de empregos de tempo parcial, em particular.
O Fed destaca também que a inflação continua abaixo da meta de 2%, destacando a influência da queda do petróleo sobre o tímido aumento de preços.
Como se esperava, o Comitê encerrou suas compras de ativos. Essas compras foram sendo reduzidas até chegarem a 15 bilhões de dólares mensais.
Por esse mecanismo, o Fed injetou nos últimos dois anos cerca de 1,6 bilhão de dólares no circuito financeiro, permitindo que a entidade mantivesse as taxas baixas no longo prazo.
Após o comunicado do Fed, o euro sofreu uma queda expressiva, cotado a 1,2660 dólar.
- Mensagem menos conciliadora -
Apenas um membro do FOMC votou contra a decisão sobre o corte de estímulos. Outros dois dissidentes de reuniões anteriores votaram a favor, o que mostra um Fed menos conciliador.
Muitos notaram que o Fed não fez referência à recente volatilidade dos mercados financeiros nem à desaceleração do crescimento na China e na Europa.
No que diz respeito ao crescimento dos EUA, o Fed ainda considera que a expansão da atividade econômica é "moderada".
O governo publicará na quinta-feira sua primeira estimativa de crescimento para o terceiro trimestre. Os analistas esperam um incremento de 3% sobre o mesmo trimestre do ano anterior.
O Comitê Monetário do Fed (FCOM) afirmou que houve "ganhos consistentes" no mercado de trabalho, um dos setores mais analisados para que a instituição decida sua política monetária.
O fim das compras de bônus do Tesouro e de títulos hipotecários já havia sido anunciado. O Fed prometeu deixar as taxas próximas de zero durante "um período de tempo considerável", mas acrescentou que, se a inflação e o emprego voltarem a subir rapidamente, um primeiro aumento das taxas "poderá ocorrer antes do esperado".
Como novidade do seu comunicado, o FOMC não classifica mais de "importante" a subutilização de recursos do mercado de trabalho. Esta situação está sendo normalizada "progressivamente", destaca o Fed, em uma referência ao número de empregos de tempo parcial, em particular.
O Fed destaca também que a inflação continua abaixo da meta de 2%, destacando a influência da queda do petróleo sobre o tímido aumento de preços.
Como se esperava, o Comitê encerrou suas compras de ativos. Essas compras foram sendo reduzidas até chegarem a 15 bilhões de dólares mensais.
Por esse mecanismo, o Fed injetou nos últimos dois anos cerca de 1,6 bilhão de dólares no circuito financeiro, permitindo que a entidade mantivesse as taxas baixas no longo prazo.
Após o comunicado do Fed, o euro sofreu uma queda expressiva, cotado a 1,2660 dólar.
- Mensagem menos conciliadora -
Apenas um membro do FOMC votou contra a decisão sobre o corte de estímulos. Outros dois dissidentes de reuniões anteriores votaram a favor, o que mostra um Fed menos conciliador.
Muitos notaram que o Fed não fez referência à recente volatilidade dos mercados financeiros nem à desaceleração do crescimento na China e na Europa.
No que diz respeito ao crescimento dos EUA, o Fed ainda considera que a expansão da atividade econômica é "moderada".
O governo publicará na quinta-feira sua primeira estimativa de crescimento para o terceiro trimestre. Os analistas esperam um incremento de 3% sobre o mesmo trimestre do ano anterior.
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